105 - nasce Justino
Mártir. Morre em 165.
107 - 3ª perseguição dos cristãos, sob Trajano (98-117). Inácio de
Antioquia martirizado em Roma. De acordo com Severo, depois que
Trajano descobriu que os cristãos eram inocentes, ele proibiu as crueldades
contra eles.
Inácio acentuou o papel do bispo local como o enfoque de unidade. Ele
afirmou que o bispo era o representante de Deus na Terra. Na época de Inácio,
as igrejas da Ásia Menor eram governadas por bispos monárquicos, ajudados por
presbíteros e diáconos. Em uma carta para os Efésios, Inácio
escreveu, “Seja sujeito ao bispo e ao presbitério…pois
mesmo Jesus Cristo, nossa Vida inseparável, é a vontade manifesta do Pai; como
também os bispos, até aos confins da Terra, são assim pela vontade de Jesus
Cristo”. Inácio é o primeiro escritor conhecido a aplicar o nome de
católica à Igreja: “onde estiver o bispo, estejam
também as pessoas: onde estiver Jesus Cristo, aí estará a Igreja católica”.(aos Esmirnenses)
De várias cartas (escritas por volta de 107):
Sobre a divindade de Cristo: ” …sendo unidos e escolhidos
por Sua verdadeira paixão, de acordo com a vontade do Pai e Jesus Cristo nosso
Deus.” (Efésios)
“Há um corpo, carnal e espiritual, feito e não feito; Deus
encarnado; verdadeira vida em morte; de Maria e de Deus; primeiro passível,
então impassível; Jeus Cristo nosso Senhor”. ( Efésios)
“O próprio Deus apareceu na forma de um homem, para a renovação da
vida eterna.” (Efésios)
Sobre a identidade do Filho e o Logos: “Deus se manifestou por Jesus Cristo, Seu Filho, que é Sua Palavra
eterna.” (Magnésios)
Sobre a Trindade: “Sejam sujeitos a seu bispo como Jesus Cristo ao Pai, segundo a
carne,: [como] os apóstolos [eram sujeitos] a Cristo, o Pai e o Espírito
Santo”. (Magnésios)
Sobre o batismo: “Pois nosso Deus Jesus Cristo…
nascido e batizado, por Sua paixão purificou a água, para o purificação dos
pecados.” (Efésios)
Eucaristia: “… obedecendo seu bispo e o
presbitério de todo coração; partindo o mesmo pão que é o bálsamo da
imortalidade; nosso antídoto contra a morte, mas que nos faz viver para sempre
em Cristo Jesus… “ (Efésios)
“Desejo o pão de Deus que é a carne de Jesus Cristo (da semente de
Davi), e a bebida que desejo é o Seu sangue, que é o amor incorruptível.
“ (Aos Romanos)
“Pois há somente uma carne de nosso Senhor Jesus Cristo; e um
cálice na unidade de seu sangue; um altar…” (aos Filadelfos)
Domingo: “Pois se nós ainda continuamos
vivendo de acordo com a lei judaica, devemos admitir que não tivemos obtido a
graça…não mais guardamos o sábado, mas o dia do Senhor, no qual nossa vida se
renonvou por Ele…” (aos Magnésios)
Inácio foi martirizado sob a perseguição de Trajano em 107. Ele
advertiu os cristãos influentes em Roma a não tentarem obter sua liberdade da
prisão. Isto o privaria do sofrimento na união com o Senhor.
Em sua História Eclesiástica (livro
VI, capítulo 8), Sócrates disse que Inácio introduziu cânticos na igreja em
Antioquia depois de ter visto uma visão de anjos “cantando hinos para a Santíssima Trindade”.
Nós sabemos, pelo Martírio de Inácio,
do segundo século, que as relíquias de Inácio foram reverenciadas já naquela
época. Nele, lemos: “só ficaram as partes mais
duras de seus santos restos, que foram levadas para Antioquia e embrulhadas em
linho, como um tesouro inestimável deixado à santa Igreja pela graça que obteve
no martírio”.
Hegesipo (veja ano 170) disse
que Simeão, filho de Cleófas, quanto teve 120 anos de idade, sofreu o martírio
sob Trajano. Simeão, disse, era um filho do tio do Senhor, e tinha sido bispo
depois de Tiago, o Justo.
Hegesipo também registrou que nesta época os hereges tentaram corromper
a Igreja, quando o último dos apóstolos morreu. Ele também listou muitos deste
grupos: simonianos, cleobianos, doricianos, gorteanos, masboateianos,
menandristas, marcianitas, carprocacianos, valentinianos, basilidianios e
saturnalianos – que foram atacados pelos apologistas Irineu e Hipólito.
110 - nasce Marcião, líder de uma seita herética. Morreu em
165. Marcião rejeitou o Deus do Velho Testamento, o criador deste mundo,
e conseqüentemente rejeitou o Velho Testamento também. Ele acreditou que
era impossível que Jesus, o redentor do gênero humano, tivesse nascido de uma
mulher.
Papias, bispo de Hierápolis na Frígia, viveu
nesta era. Ele é a fonte da tradição que o evangelho de Marcos era
baseado no testemunho de Pedro. Papias foi um quiliasta. Eusébio de Cesaréia
era da opinião que Papias aprendeu o mileniarismo de um certo João, o
presbítero. Segundo esta idéia, outros (até Irineu, v. ano 177) interpretaram
mal Papias – dizendo que ele obteve esta opinião do apóstolo João, pensando que
haveria um milênio literal.
112 – Plínio, o Jovem (61/62 – 113),
governador da Bitínia, escreveu uma carta ao imperador Trajano. Ele declarou
que os cristãos “estão acostumados a se encontrarem em um dia
antes da luz do dia, cantar hinos para Cristo como para Deus, e se
ligarem por um sacramento de não cometerem maldade”.
115 – Trajano sobrevive de um
terremoto que devastou a Antioquia.
116 – Adriano expulsa os judeus de Chipre
depois de suprimir sua revolta na qual muitos habitantes gregos da ilha
(240.000) foram massacrados.
118 - 4ª perseguição dos cristãos, sob Adriano (117-138). De acordo com Severo, Adriano
montou “imagens de demônios” no monte de templo e do Gólgota.
Adriano também colocou guardas para impedir os judeus de se aproximarem de
Jerusalém.
122-7 – construção da muralha de
Adriano.
124 – a anônima Epístola para Diogneto, uma
apologia do cristianismo escrito a um pagão, “meu senhor Diogneto”. O
autor explica que a Palavra não é “algum servo de Deus”, ou “algum anjo ou príncipe”.
De fato, a Palavra era Deus: “como Deus ele foi enviado, como homem para
homens” que foi o “artífice e construtor” da Criação. O autor às vezes
contrasta a “chama passageira” do martírio que os cristãos experimentam com
o eterno tormento daqueles que não podem ver por causa da “maldade e erro
deste mundo”.
125 – o papiro 52 foi escrito neste
ano. É o fragmento mais antigo do Novo Testamento existente. Contêm partes de
Jo. 18:31-33 e 37-38.
126 – Quadrato escreve uma apologia
da fé cristã dirigida a Adriano (como Aristides fez na mesma época). Nesta
obra, Quadrato menciona que alguns daqueles que foram curados por Jesus ainda
estavam vivendo.
127-42 Ptolomeu, astrônomo, geógrafo, e
matemático de em Alexandria. Seu modelo geocêntrico ficou muito conhecido
até 1542, quando Copérnico admitiu o sistema heliocêntrico. A circurferência da
Terra por Ptolomeu era 30% menor que o valor atual.
130 (132?) – O
imperador Adriano reconstrói Jerusalém, chamando-a de Aelia
Capitolina (depois Aelius Adriano). Ali, ele ergueu um templo para Júpiter. Ele
também taxou um imposto aos judeus para pagar a manutenção do templo Júpiter
Capitolino.
130 – um certo Áquila produziu uma nova
tradução grega, muito literal doVelho Testamento. Áquila foi discípulo do
rabino Akiba e um prosélito do judaísmo. O propósito de sua tradução era
suplantar a Septuaginta. (Incidentemente, o rabino Akiba apoiou
Bar-Kocheba, crendo que ele cumpriu as profecias messiânicas.)
130 - a Epístola de Barnabé foi escrita entre a queda de
Jerusalém (70) e esta data. Só se conhece uma versão latina da história e
o texto grego completo foi descoberto em 1859 com a descoberta do Códice
Sinaiticus. A epístola explica eventos e práticas do Velho Testamento de
uma maneira alegórica e os aplica para Cristo e a Igreja. Barnabé
identifica aquele que se encarnou para nossa salvação com o que Deus
disse: “façamos o homem a nossa imagem”.
135 – outra
rebelião judaica começou, esta aqui conduzida por Bar-Kocheba. De acordo com Justino, “Nesta guerra judaica, Bar-Kocheba… ordenou que só os cristãos
deveriam ser sujeitados a tormentos terríveis, a menos que renunciassem e
blasfemassem Jesus Cristo.”
136 – segunda conquista e destruição
de Jerusalém pelos romanos. Mais de 500.000 mortos à espada. O
imperador Adriano proibiu os judeus de voltarem à Jerusalém, e eles se
dispersaram pela Terra.
Neste ano o filósofo alexandrino Valentino, um
cristão batizado, mas pensador agnóstico, vai a Roma. Ele deixou a
comunidade cristã em 140, quando outro foi escolhido bispo de Roma. Deixando
Roma em 160, Valentino continuou praticando sua filosofia religiosa,
escrevendo O Evangelho da Verdade. Suas
idéias, como outras idéias gnósticas, afirmavam um dualismo fundamental entre o
bem e mal e a salvação pela gnose. Ele foi refutado por Irineu e
Hipólito.
Basilides foi outro filósofo agnóstico de
Alexandria. A escola que ele fundou, conhecida como os basilidianos, ainda
existia na Alexandria no séc. IV. Os basilidianos são talvez os primeiros a
celebrar o batismo de Jesus em 6 de janeiro (ou 10 de janeiro), praticando uma
vigília noturna. Basilides usava o termo “Abraxas” (que pensava ter um
significado mágico) para Deus.
Outro grupo gnóstico viu o Simão Mago (At.
8.9-24) como o verdadeiro Deus ou Pai. Deus tinha gerado o primeiro
pensamento (Ennoia) para criar os anjos que, por sua vez, criaram o
Universo. Por ciúme, os anjos prenderam Ennoia em carne humana, e ela foi
condenada a transmigrar a de um corpo a outro. Para livrá-la, Deus entrou na
Criação na forma de Simão, e ele deu a salvação à humanidade em troca de
reconhecê-lo ser deus.
O mitraísmo ficou bem popular no Império Romano,
particularmente entre os soldados. Em 307, Diocleciano dedicou um templo a
Mitra em Carnuntum, no Danúbio. Mitra era um deus do Sol, e sua fé dele
enfatizava a lealdade ao Imperador. Depois que os imperadores se tornaram
cristãos, o mistraísmo decaiu. Mitra tinha sido o maior deus persa antes do
zoroastrismo. Os santuários dele eram em cavernas. Só homens assistiam as
cerimônias desta fé, e não havia, aparentemente, nenhuma hierarquia religiosa.
140 – Justino
Mártir escreveu sua Apologia ao
Imperador Antonius Pius (138-61). Ele deu uma descrição do culto de domingo:
“No dia chamado Festa do Sol, todos os que vivem
nas cidades ou no país se ajuntam em um lugar, e são lidas as memórias dos
Apóstolos ou as escritas dos Profetas conforme o tempo. Então, quando o leitor
termina, o Presidente instrui e encoraja que as pessoas pratiquem as verdades
contidas nas lições das Escrituras. Depois, todos nós nos levantamos e fazemos
orações…”
“Depois que as orações terminam, nós
nos saudamos um ao outro com um beijo. Depois, trazem pão e um cálice de vinho
misturado com água ao celebrante. Ele os toma e oferece louvor e glória ao Pai
de todos pelo Nome do Filho e o Espírito Santo, dando graças por termos sido
merecedores de receber estes dons de Deus; e quando ele termina as orações e as
ações de graças todos os presentes dizem alto: Amém. Amém na língua dos
hebreus significa: assim seja.”
“Depois que o celebrante dá graças e todas as
pessoas dizem Amém, aqueles entre nós chamados diáconos dão a todos os
presentes o pão e o vinho misturado com água, sobre os quais os presentes dão
graças e também os levam para aqueles que estão ausentes. E esta refeição é
chamada de Eucaristia por nós, da qual não pode participar quem não crê no que
dissemos ou não é lavado pela água do perdão dos pecados, tendo suas vidas
dirigidas por Cristo.”
Justino rejeitou a mitologia pagã, mas respeitou a filosofia grega. Ele
acreditava no livre-arbítrio, sendo crítico da doutrina gnóstica que a
predestinação era independente da moralidade. Ele também acreditou que a
realização das profecias do Antigo Testamento
eram uma forte prova que Jesus era o Messias, rejeitando a negativa idéia que
Marcião tinha das Escrituras judaicas. Justino acreditava em um reino literal
de mil anos de Cristo na Terra e aceitava o canonicidade e interpretação
literal do Apocalipse.
Justino viu o batismo como um banho de arrependimento e conhecimento de
Deus pelo qual o Espírito é dado, uma substituição para a circuncisão, e a
entrada para a remissão dos pecados. A Eucaristia é o novo sacrifício predito
por Malaquias. Ele interpretou as palavras “façam” como “ofereçam”. Ele
ligou a Eucaristia com a paixão de Cristo e acreditava na Real Presença: “Nós não recebemos estes alimentos como pão ou vinho comum. Mas
como nosso Salvador Jesus Cristo foi feito carne pela Palavra de Deus e foi
feito carne e sangue para nossa salvação, também aprendemos que a comida que
foi eucaristizada por Sua oração (aquela comida que por processo de assimilação
nutre nossa carne e sangue) é a carne e sangue do Jesus encarnado.”
Justino considerou a Septuaginta como o único texto fidedigno do Velho
Testamento. Ele viu Maria como a antítese de Eva. Nossa queda veio por
uma virgem desobediente, mas nossa salvação por uma obediente.
140 – Aristo de
Pella escreveu sua Disputação de Papisco e Jasão,
um diálogo entre um judeu e um cristão sobre a verdade da fé. Esta obra só nos
é conhecida hoje por referências a ela.
155 – Policarpo, bispo de Esmirna,
visita Roma e vê que os romanos não celebravam a Páscoa como no oriente (veja
ano 190). Isto foi quando Aniceto era o bispo de Roma.
157 – Policarpo queimado na estaca em
Esmirna. Um ano depois, o aniversário do martírio de Policarpo era celebrado.
Assim começou o primeiro “dia de santo”.
157 – Montano, líder de uma seita
herética, nasce. Ele era um frígio. Junto com duas mulheres, Prisca e
Maximilla, entrou em estados extáticos e falava como que movido pelo Espírito
Santo. Eles eram quiliastas e acreditavam que a Nova Jerusalém aterrissaria na
Frígia. Eles ensinaram que discordar de suas falas era uma blasfêmia contra o
Espírito.
160 – por este ano, o sepulcro de Pedro estava marcado por um
santuário.
A celebração anual da Páscoa pode ter começado em Roma neste ano (veja
190). Na Ásia já tinha sido celebrada muito antes.
Tertuliano nasce. Morre em 230.
Cláudio Apolinário, bispo de de
Hierápolis (160-180). Apolinário relata que um exército do Imperador Antoninus
(Marco Aurélio) (161-180) foi atacado por uma forte tempestade pelas orações
dos cristãos. Apolinário disse que o Senhor foi crucificado
na Páscoa, em 14 de Nisã, não num dia depois. A Última Ceia, ele
disse, aconteceu antes da Páscoa, como menciona João (Jo. 13.1).
Durante o reinado de Marco Aurélio, um certo Alexandre Paflagoniano fez
um misterioso espetáculo envolvendo uma serpente sagrada chamada Glycon.
165 – morte de Justino
Mártir.
Taciano. Pouco antes da morte de Justino, um
nativo da Mesopotâmia (chamado de assírio), Taciano, converteu-se ao
Cristianismo depois de estudar filosofia. Sua conversão pode ter acontecido em
Roma onde ele conheceu Justino. Taciano fez uma obra chamada Harmonia dos
Evangelhos, conhecida como Diatessaron e
uma Apologia aos Gregos. Depois da morte de Justino,
Taciano se simpatizou com uma seita gnóstica ascética conhecida como
Encratitas, ou os “auto-controlados”, que tinha surgido no ano 166.
Taciano mudou-se para Antioquia e atraiu discípulos para esta heresia até a
morte em 172.
167 - de acordo com o Venerável Beda, o
bispo de Roma, Eleutério, recebeu um pedido de batismo de um rei britânico
neste ano.
168 – Teófilo (morreu em 181 ou 188)
se tornou bispo de Antioquia. Realizou várias obras de comentários nos
evangelhos e no livro de Provérbios, mas sua única obra sobrevivente é
apologética, dirigido ao amigo pagão
Autólico.
170 – Melito de
Sardes (morreu em 177, sob a perseguição de Aurélio) viajou a
Palestina onde obteve uma lista de livros do velho Testamento hebraico com
exceção de Ester.
Melito acreditava na divindade de Cristo. Ele escreveu, “…nosso Senhor Jesus Cristo… é razão perfeita, a Palavra de Deus;
Ele que foi procriado antes da Luz; Ele é o criador junto com o Pai; Ele é o
Criador do homem; Ele é tudo em todos; …no Pai, o Filho; em Deus, Deus”.
“Não há necessidade, para pessoas
inteligentes, tentar provar, das ações de Cristo subseqüente ao batismo, que
Sua alma e corpo, Sua natureza humana como a nossa, eram reais, e nenhum
fantasma da imaginação. Pois as ações feitas por Cristo depois do batismo, e
especialmente os milagres, deram indicação e garantia para o mundo de Sua
divindade oculta na carne. Pois sendo perfeito Deus e perfeito homem, deu-nos
mostra dessas duas naturezas: de Sua divindade, pelos milagres durante os três
anos que decorreram depois do batismo; de Sua humanidade, durante os trinta
períodos semelhantes que precederam o batismo no qual, por causa de Sua baixa
obrigação com a carne, escondeu os sinais de Sua divindade, embora fosse o
verdadeiro Deus que existe antes de todos os tempos.”
Melito derivou a palavra Pascha do grego paschein,
sofrer. Em seu Peri Pascha, que data de cerca de 165, ele escreveu, “Ele veio na Terra, do céu, por sofrimento humano, ficando
encarnado no útero de uma virgem do qual ele se tornou homem; ele assumiu os
sofrimentos do homem num corpo capaz de sofrimento, e pôs um fim para os
sofrimentos da carne, e por Seu espírito incapaz da morte ele se tornou a morte
da morte do homem… Este é quem na virgem se encarnou, na cruz foi suspenso, na
Terra foi enterrado, do morto foi ressuscitado, para as alturas do céu foi
elevado.”
170 – Hegesipo nasce nestá época.
Ele foi um antigo cronista da História da Igreja.
170 – Dionísio de Corinto escreve, “era o costume dos romanos…desde o princípio… ajudar toda a
comunidade por vários meios e enviar contribuições para as igrejas em toda
cidade, aliviando os necessitados.” Dionísio mencionou o
martírio de Pedro e Paulo em Roma.
175 – na segunda metade do segundo
século, foi escrita a Epistula Apostolorum.
A obra descreve Jesus ordenando a Seus seguidores que observassem o
Pascha “até que eu volte do Pai com minhas feridas”. O Pascha
parece ter sido observado em 14/15 Nisã.
177 – 5ª perseguição da Igreja, sob o Imperador
Marco Aurélio (161-180). Nesta época, os hereges gnósticos perturbaram as
igrejas do vale de Rona. Estas igrejas eram gregas e tinham grandes
ligações com as igrejas da Ásia Menor. Irineu de Lyon atacou muito desses
hereges em suas obras.
177 – Irineu, discípulo de
Policarpo, é eleito bispo de Lyon (nasceu em 130). Morreu em 200.
Acreditou que o plano da Nova Aliança é a “recapitulação” da Criação
original: pelo pecado de Adão, perdeu-se a semelhança com Deus, mas ficou
a imagem. Pela fé em Cristo, o homem pode recuperar a semelhança perdida. Para
ele, a história da salvação é um progressivo ensino apresentado por Deus ao
homem no Evangelho. Irineu, como Justino Mártir, acreditava que Cristo reinará
na Terra durante mil anos, e protestava veementemente contra as tentativas de
alegorizar os textos milenaristas. Irineu criticou a doutrina gnóstica
com o ensino da Sucessão Apostólica – se a gnose fosse verdadeira, os apóstolos
teriam ensinado isto aos seuss sucessores. Os apóstolos, ele dizia, ensinara, a
Regra de Fé (bem parecida com nossos Credos Apostólicos).
Irineu escreveu, “A tradição dos Apóstolos é
manifesta no mundo inteiro; e nós podemos reconhecer aqueles que foram, pelos
apóstolos, ordenados bispos nas igrejas, e ver sua sucessão até nossa época. Se
os apóstolos tivessem ensinado mistérios ocultos, eles os teriam passado aos
outros, especialmente para aqueles de suas próprias igrejas. Porque eles queriam que esses homens fossem muito perfeitos e
inocentes em todas as coisas, pois os estavam
sucedendo, dando seu próprio governo a estes homens.”
Irineu viu o batismo como o selo de vida eterna e do novo nascimento a
Deus, pelo qual o Espírito Santo é dado. Ele escreveu, “… ele veio para salvar todas as pessoas; todos, eu quero dizer,
são os regenerados por Ele a Deus: crianças, jovens e velhos” (já
que por crianças ele quer dizer os nascidos de novo, parece ser uma referência
ao batismo infantil). Para Irineu, a Eucaristia era a “nova oblação da Nova
Aliança” oferecida por Deus ao mundo. Irineu não ligou a Eucaristia com a
paixão de Cristo, como Justino fez, mas a via mais como uma oferta das
primícias. Mas Irineu identificou o pão e o vinho com o corpo e o sangue
de Jesus.
Irineu acreditava que Maria não teve pecados. Também relata uma das mais
antigas fontes da igreja comemorar o Pentecostes.
Com respeito à divindade de Cristo, escreveu Irineu, “Os livros sagrados reconhecem com respeito a Cristo que como Ele
é o Filho do homem, assim não é o mesmo Ser um [mero] homem; e como Ele é
carne, assim é Ele também espírito, e a Palavra de Deus, e Deus.”
“Mas já que seria muito longo enumerar em um volume
como este as sucessões de todas as Igrejas, nós confundiremos todos esses que,
de qualquer maneira, se por presunção ou vanglória, ou por cegueira e má
opinião, ajuntam outros do que é normal, mostrando aqui as sucessões dos bispos
da maior e mais antiga Igreja conhecida, fundada e organizada em Roma pelos
dois grandes apóstolos, Pedro e Paulo, que Igreja tem a tradição e a fé que vem
a nós vinda dos apóstolos. Pois é com esta Igreja, por causa de sua origem
superior, é que todas as Igrejas têm que concordar, quer dizer, todo o crente
no mundo inteiro; e é nela que o crente tem a tradição Apostólica em todos
lugares.” (Contra as Heresias 3,3,2) .
A última linha nesta passagem também pode ser traduzida, “Pois para esta Igreja, por causa de seu principado mais poderoso,
é necessário que toda Igreja concorde; nesta Igreja sempre foi preservada a
tradição dos apóstolos”. Isto expressa a idéia que a Igreja de Roma
é unida em todos os lugares.
Ele declara que Pedro tinha estado em Roma, e que Lino foi lá o primeiro
bispo, ordenado por Pedro e Paulo.
Irineu mencionou um grupo de gnósticos que honravam imagens e dá a
impressão que o uso de imagens era relativamente desconhecido na Igreja em sua
época. Ele afirmou que o charismata ainda
eram ativo em sua época e notou que os demônios eram expulsos, o futuro
predito, e havia muitas ressurreições de mortos. Refutando um uma das
interpretações gnósticas das Escrituras, Irineu relata a Tradição que recebeu
dos discípulos de João (e outros apóstolos) para o efeito que Jesus tinha quase
cinqüenta anos quando ele foi crucificado.
179 – conversão de Bardesanes (154-222) ao cristianismo.
Infelizmente, ele foi influenciado pelos gnósticos e negou a Criação imediata
por Deus do Universo e Satanás, apresentando assim uma série de seres
intermediários. Bardesanes se tornou uma importante figura do gnosticismo
sírio.
O mandaeanismo se originou em alguma época durante
os primeiros três séculos no oriente médio. Nesta religião, a salvação é
conseguida pela própria pessoa, por conhecimentos esotéricos. Neste sistema, existem
seres espirituais (Arcões) entre a alma e Deus.
Nestes pontos, o mandaeanismo é semelhante ao gnosticismo. Ao contrário de
muitos sistemas gnósticos, porém, eles proibiam a promiscuidade sexual e
encorajavam o matrimônio. Os mandaeanos consideram Jesus um falso messias, mas
tinham grande respeito por João Batista.
180 – antes desta época, o
Cristianismo estava estabelecido na África do Norte, como testemunhado em latim
pelos Atos dos Mártires de Scillium, escritos por volta de
180.
Rodon, sobre quem pouco é conhecido,
escreveu obras contra os catafrígios e os Marcionitas.
Teófilo, bispo de Cesaréia, atestou que as
igrejas na Palestina e Alexandria observaram a Páscoa em um domingo –
diferentes das igrejas na Ásia Menos (veja 190 abaixo).
185 – Tertuliano (160-230)
converte-se ao cristianismo. Se tornou montanista em ~200. Ele foi o
primeiro teólogo cristão a escrever em latim. Em contraste com Irineu e
Clemente de Alexandria, Tertuliano dizia que o útero de Maria foi aberto ao
nascimento de Cristo e acreditava que isto estava profetizado em Ex.
13:2. Dizia que Maria teve relações sexuais normais com o José e que
Jesus teve irmãos.
Tertuliano acreditava que o 2º Mandamento contra imagens fundamental aos
cristãos. Ele afirmava que algumas imagens eram inocentes e não ídolos – como a
serpente de bronze que era o símbolo da cruz (Em Idolatria).
Em uma carta escrita entre 200 e 206, Tertuliano falou contra o batismo
infantil. Dizia que ele não era de origem apostólica. Ele dizia que não
havia perdão dos pecados cometidos depois do batismo. Dizia que os
solteiros deveriam ficar sem o batismo até se casarem; que deveriam ficar sem o
batismo até a velhice; as viúvas e viúvos deveriam esperar até que se casassem
de novo ou ficarem em continência.
Do artigo batismo, da Enciclopédia Católica diz: “A imersão é sem dúvida muito antiga na Igreja e aparentemente de
origem apostólica. É mencionada por Tertuliano (De cor. milit., iii), S.
Jerônimo (Dial. Contra Luc., xxvii) e muitos outros escritores antigos”.
Tertuliano acreditava no milênio literal que duraria 1000 anos literais,
localizado na Nova Jerusalém que desceria do céu.
Ele usou a frase “Vigário de Cristo”,
mas a referência é ao Espírito Santo (Prescrição Contra os Hereges,
Capítulo 28). Em referência a Mt.16, Tertuliano escreveu (op. cit.,
Capítulo 22), “Havia algo escondido do conhecimento de
Pedro,chamado de ‘pedra na qual a Igreja deveria ser construída’, que tinha ‘as
chaves do reino do céu’ e o poder de‘ligar e desligar o que há na Terra’?
Havia qualquer coisa escondida de João, o discípulo mais amado doSenhor, que se
apoiou em Seu peito e só a quem o Senhor revelou o traidor e também lhe
recomendou os cuidados de Maria?” Veja que Tertuliano não fez
nenhuma distinção entre Pedro e João em grau de conhecimento. Também não
afirmou a supremacia de Pedro.
Tertuliano ensinou que o Filho derivava a substância do Pai e que o
Espírito procedia do Pai pelo Filho. Em uma obra contra um certo Praxeas,
ensinou que o Pai, Filho e Espírito eram uma pessoa, descrevendo a Trindade
como sendo “suscetível denúmero sem divisão”. Na
mesma obra, Tertuliano dizia que o bispo de Roma (Victor) inicialmente “reconheceu osdons proféticos de Montano, Prisca e Maximilla” mas
foi persuadido por Praxeas para seguir o exemplo do bispo
anterior. Praxeas renunciou o patripassionismo, mas ele depois voltou a
este erro.
Em Prescrição Contra os Hereges,
Tertuliano advertiu contra discutir Escritura com os hereges, porque eles nunca
serão convencidos. O guia para a verdadeira interpretação, e a doutrina
verdadeira, seria visto na transmissão da tradição apostólica pela Igreja.
Em uma obra às vezes atribuída a Tertuliano, o autor identificou 25 de
março como a data da crucificação de Jesus, declarando, de acordo com a
cronologia de João, que a data também era 14 de Nisã.
185 – Máximo, bispo de Jerusalém
(185-196). Ele escreveu uma obra sobre a origem do mal.
189 – Victor se torna bispo de
Roma. Morreu em 199. Durante a posse de Victor, a controvérsia
monarquista surgiu como uma revolta contra a teologia do Logos de Justino
Mártir. Justino tinha ensinado que o Logos era “outro Deus”, significando “outro em número, não em objetivo”. Os cristãos
tinham discutido contra os gnósticos que havia um único primeiro princípio, o
criador Deus, um único monarca, mas a teologia do Logos prejudicou este
argumento. Para evitar o diteísmo incipiente de Justino, Sabélio propagou a doutrina que o Pai e o Filho
são um e o mesmo e a diferença está só no nome. A doutrina de Sabélio é às
vezes chamada de modalismo, porque o Pai, Filho e Espírito são modos do mesmo
ser. No Ocidente, foi chamada patripassionismo, que significa que o Pai
sofreu os sacrifícios da cruz.
190 - Victor exigiu conformidade
das igrejas do Oriente sobre a data da Páscoa. Ele dizia que
seu método para estabelecer a data para a Páscoa foi estabelecida por Pedro e
Paulo. As igrejas da Ásia Menor consideraram isto autocrático e tomaram
como ofensa. Polícrates (130-196), bispo de Éfeso, escreveu a Victor
defendendo sua prática Pascal, citando o exemplo do evangelista Filipe, o
apóstolo João, o bispo Policarpo e outros. Ele disse: “eu, portanto, irmãos, que vivi sessenta e cinco anos no Senhor e
me encontrei com irmãos no mundo inteiro, e tenho praticado toda a Santa
Escritura, não estou com medo de tais palavras. Paraesses maior que eu disse,
‘devemos obedecer Deus em vez do homem’”.
Irineu de Lyon também escreveu a Victor: “E esses
presbíteros que governaram a Igreja antes de Sotério, sobre os quais governas
agora, eu quero dizer Aniceto [(155-66)] Pio [(140-55)], Higino [(136-40)] e
Teléforo [(125-36)] e Xisto [(115-25)],nenhum deles observaram, nem permitiram
que seus sucessores observassem…em nenhum momento eles lançaram qualquer coisa
por causada forma. Mas esses mesmos presbíteros antes de vós que não
observaram tal prática, praticavam a Eucaristia às Igrejas que não observavam.
Equando o santo Policarpo foi para Roma, no tempo de Aniceto, tinham pouca
diferença entre eles a respeito de vários assuntos. Igualmente, eles
concordavam em tudo e não havia discussões. Pois nem
Aniceto pôde persuadir Policarpo a não observar isto, porque ele sempre tinha
praticado isto com João, o discípulo de nossoSenhor… e Policarpo nem persuadiu
Aniceto para observar, que disse que ele ele praticava assim por causa dos
presbíteros antes dele”.
A distinção entre as igrejas que ‘observavam isto’ das que não
observavam talvez pode se referir à prática de observar a Páscoa em um
domingo: as igrejas na Ásia Menor observavam o dia 14 de Nisã como
Páscoa, sem ter em conta em que dia da semana caia. A discordância está no
significado preciso da palavra “observar”, de Irineu. Em uma
interpretação dos eventos (proposto por Karl Holl em 1927), a Páscoa não foi
observada sob qualquer forma ou em qualquer data em Roma no tempo de
Aniceto (aproximadamente 155), mas foi introduzida em 165 quando Sotério
foi bispo.
190 – aproximadamente nesta
época, Clemente de Alexandria presidiu a escola
catequética de Alexandria e serviu lá até 203. Nasceu em 150. Morreu
em 215. Clemente era um teólogo leigo. O princípio central de sua
teologia dele era a doutrina da Criação. Já que a Criação era boa, Deus
implantou as sementes da verdade em todas as criaturas. Portanto, havia
muito para aprender dos filósofos gregos. Sua Stromata descreve os atributos dos gnósticos
cristãos. Ele dizia que o casamento não é um estado espiritual inferior ao
celibato, e rejeitou a idéia que todos os cristãos eram abstinentes ou
vegetarianos. Em sua idéia, a Igreja é uma escola onde o pecador pode ser
restaurado. Clemente viu a vida espiritual como um processo de educação
sem fim que não termina com morte, e tudo precisaria ser purificado antes de
entrar na presença de Deus. Clemente rejeitou as interpretações milenárias de
Irineu e Justino. (De acordo com O Ano Cristão, de
Gwynne, Clemente mencionou que o aniversário de Cristo era observado em sua
época. Talvez fosse em 6 de janeiro, diferente do 25 de dezembro, cuja
observância começou em Roma no quarto século.)
192 – em uma obra por volta deste ano,
Tertuliano mencionou a observância da vigília da Páscoa.
198 – Zeferino se
torna bispo de Roma. Morreu em 217. A controvérsia monarquista
continuou. Hipólito se opôs a Sabélio com
a doutrina que o Pai e o Filho são duas pessoas distintas. Calisto, um escravo
livre e arquideão da igreja, tinha sido exilado para as minas de Sardenha entre
188 e 193. O imperador Cômodo (m.
193), ao pedido de sua concubina cristã, Márcia, ordenou uma libertação geral
de todos os cristãos exilados em Sardenha. Assim, Calisto retornou.
(Nesses dias, a Igreja considerava o matrimônio concubinato contanto que a
concubina cristã agisse como se fosse.) Talvez a pedido de Calisto,
Zeferino tentou aproximar os monarquistas e os defensores da teologia do Logos.
Ele disse: “eu conheço um Deus,Cristo Jesus, e a Seu lado
não conheço nenhum outro que foi procriado e passível” e “o Pai não morreu mas sim o Filho”.
Diz-se que Hipólito é o último teólogo romano a escrever em grego.
A transformação do Ocidente do grego ao latim foi completada na época de
Constantino. (Mas veja abaixo, ano 366.)
Em sua Tradição Apostólica, escrita entre
215 e 217, nós lemos, “E primeiro batizai os
pequenos; e se eles puderem falar, eles farão assim; se não, seus pais ou
outros parentes falarão por eles. Então batizai os homens, e a última
detodas as mulheres; elas têm que soltar os cabelos primeiro e colocar de lado
qualquer enfeite de ouro ou ornamentos de prata quelevem: não deixe
ninguém levar qualquer coisa estranha até a água com eles”.
Isto indica a prática do batismo infantil em Roma, que talvez fosse por
imersão.
Hipólito também relatou a preparação dos candidatos ao batismo antes da
Páscoa. Estas preparações foram a raiz da Quaresma. O batismo
praticava-se imergindo a pessoa três vezes na água: uma imersão para o Pai, o
Filho, e o Espírito Santo, seguindo uma confissão de cada um. A
Confirmação era dada pelo bispo impondo as mãos na pessoa (enquanto ele
invocava o Espírito Santo a encher os batizados) e a aplicação de óleo
(crisma).
A Tradição Apostólica mostra a influência de oração
judaica no culto cristão. Talvez foi escrita para combater a fraca atenção de
Zeferino a cerimônia tradicional. Hipólito comenta que seu arquiinimigo mortal
Calisto e seus seguidores, pelo menos, praticavam à tradição apostólica.
Que a Eucaristia não era entendido como mero simbolismo é vista em sua
ordem para mantê-la longe dos animais e não-batizados. “Pois é o corpo de Cristo é para ser comido pelos que crêem e não
pelos despreparados”.
A Tradição Apostólica também contém referências para
o sinal da cruz: “façais sempre com reverência o sinal em suas
frontes. Pois o sinal da paixão age e se manifesta contra o diabo se fizeres
com fé”. E declara que o bispo era “escolhido por todas as
pessoas”.
Hipólito defendeu o milenarismo. Em face à crescente reação contra
esta doutrina em Roma, conduzida pelo padre Caio, Hipólito explicou que os mil
anos de Ap. 20.2-5 não eram literais, mas eram símbolos do esplendor do reino.
Em um comentário em Daniel, Hipólito disse que Jesus nasceu
em uma quarta-feira, 25 de dezembro, no ano 42 do ImperadorAugusto (2
a.C.?). Ele identificou 25 de março como a data da crucificação de Cristo
e acreditava que isto ocorreu em 14 de Nisã, segundo a cronologia de João.
Hipólito também é o primeiro autor a declarar que Pedro tinha sido bispo de Roma. Seu Cronicon perdido é citado a este efeito por
Eusébio.
200 - Serapião (morreu ~211), oitavo bispo de Antioquia,
escreveu que o Evangelho de Pedro deveria ser rejeitado nas terras que não
tinham sido “passadas por nós”.
200? - papiro 66: 2º de Bodmer,
João, 1956, textos alexandrinos/ocidentais: Jo. 1:1-6:11, 6:35-14:26, 29-30;
15:2-26; 16:2-4, 6-7; 16:10-20:20, 22-23; 20:25-21:9 P46: 2º Chester Beatty,
texto-tipo alexandrino: Rm. 5:17-6:3; 6:5-14; 8:15-25; 8:27-35; 8:37-9:32;
10:1-11:22; 11:24-33; 11:35-15:9; 15:11-16:27; 1Co. 1:1-9:2; 9:4-14:14;
14:16-15:15; 15:17-16:22; 2Co. 1:1-11:10; 11:12-21; 11:23-13:13; Gl. 1:1-8;
1:10-2:9; 2:12-21; 3:2-29; 4:2-18; 4:20-5:17; 5:20-6:8; 6:10-18; Ef. 1:1-2:7;
2:10-5:6; 5:8-6:6; 6:8-18; 6:20-24; Fl. 1:1; 1:5-15; 1:17-28; 1:30-2:12;
2:14-27; 2:29-3:8; 3:10-21; 4:2-12; 4:14-23; Cl. 1:1-2; 1:5-13; 1:16-24;
1:27-2:19; 2:23-3:11; 3:13-24; 4:3-12; 4:16-18; 1Te. 1:1; 1:9-2:3; 5:5-9;
5:23-28. Hb. 1:1-9:16; 9:18-10:20; 10:22-30; 10:32-13:25. P46 é notório
pelos erros do copista. P32: Biblioteca J. Rylands: Tt. 1:11-15; 2:3-8 P64
(+67): Mt. 3:9,15; 5:20-22; 5:25-28; 26:7-8, 10, 14-15, 22-23, 31-33,
P90: Jo. 18:36-19:1; 19:2-7 P98: Ap. 1:13-20
Talvez a liturgia foi traduzida ao siríaco e cóptico nesta época. Em
contraste com o Ocidente, a prática Oriental foi sempre administrar o
serviço da Igreja no vernáculo.
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