quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Período Interbíblico - 400 anos de silêncio e história

Período Interbíblico


A Expressão “400 Anos de Silêncio”, frequentemente empregada para descrever o período entre os últimos eventos do A.T. e o começo dos acontecimentos do N.T. não é correta nem apropriada. Embora nenhum profeta inspirado se tivesse erguido em Israel durante aquele período, e o A.T. já estivesse completo aos olhos dos judeus, certos acontecimentos ocorreram que deram ao judaísmo posterior sua ideologia própria e, providencialmente, prepararam o caminho para a vinda de Cristo e a proclamação do Seu evangelho.

Desenvolvimento Político

A Supremacia Persa

Por cerca de um século depois da época de Neemias, o império Persa exerceu controle sobre a Judéia. O período foi relativamente tranquilo, pois os persas permitiam aos judeus o livre exercício de suas instituições religiosas. A Judéia era dirigida pelo sumo sacerdotes, que prestavam contas ao governo persa, fato que, ao mesmo tempo, permitiu aos judeus uma boa medida de autonomia e rebaixou o sacerdócio a uma função política. Inveja, intriga e até mesmo assassinato tiveram seu papel nas disputas pela honra de ocupar o sumo sacerdócio. Joanã, filho de Joiada (Ne 12:22), é conhecido por ter assassinado o próprio irmão, Josué, no recinto do templo.
A Pérsia e o Egito envolveram-se em constantes conflitos durante este período, e a Judéia, situada entre os dois impérios, não podia escapar ao envolvimento. Durante o reino de Artaxerxes III muitos judeus engajaram-se numa rebelião contra a Pérsia. Foram deportados para Babilônia e para as margens do mar Cáspio.

Alexandre, o Grande

Em seguida à derrota dos exércitos persas na Ásia Menor (333 a.C.), Alexandre marchou para a Síria e Palestina. Depois de ferrenha resistência, Tiro foi conquistada e Alexandre deslocou-se pra o sul, em direção ao Egito. Diz a lenda que quando Alexandre se aproximava de Jerusalém o sumo sacerdote Jadua foi ao seu encontro e lhe mostrou as profecias de Daniel, segundo as quais o exército grego seria vitorioso (Dn 8). Essa narrativa não é levada a sério pelos historiadores, mas é fato que Alexandre tratou singularmente bem aos judeus. Ele lhes permitiu observarem suas leis, isentou-os de impostos durante os anos sabáticos e, quando construiu Alexandria no Egito (331 a.C.), estimulou os judeus a se estabelecerem ali e deu-lhes privilégios comparáveis aos seus súditos gregos.

A Judéia sob os Ptolomeus

Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Subsequentemente, caiu sob o controle de outro general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), cognominado Soter, o Libertador, o qual capturou Jerusalém num dia de sábado em 320 a.C. Ptolomeu foi bondoso para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, i.e., o Pentateuco, para o grego. Esta tradução seria posteriormente conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus setenta (mais exatamente 72 – seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados para produzir uma tradução infalível. Nos subsequentes todo o Antigo Testamento foi incluído na Septuaginta.

A Judéia sob os Selêucidas

Depois de aproximadamente um século de vida dos judeus sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a Palestina aos Ptomeus do Egito (198 a.C.). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído sobre os escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator).
Durante os primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a governar os judeus de acordo com suas leis. Todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os judeus ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um homem que mudara seu nome de Josué para Jasom e que estimulava o culto a Hércules de Tiro. Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por uma rebelde chamado Menaém (cujo nome grego era Menelau). Quando partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco marcho contra Jerusalém, saqueou o templo e matou muitos judeus (170 a.C.). As liberdades civis e religiosas foram suspensas, os sacrifícios diários forma proibidos e um altar a Júpiter foi erigido sobre o altar do holocausto. Cópias das Escrituras foram queimadas e os judeus foram forçadas a comer carne de porco, o que era proibido pela Lei. Uma porca foi oferecida sobre ao altar do holocausto para ofender ainda mais a consciência religiosa dos judeus.

Os Macabeus

Não demorou muito para que os judeus oprimidos encontrassem um líder para sua causa. Quando os emissários de Antíoco chegaram à vila de Modina, cerca de 24 quilômetros a oeste de Jerusalém, esperavam que o velho sacerdote, Matatias, desse bom exemplo perante o seu povo, oferecendo um sacrifício pagão. Ele, porém, além de recusar-se a fazê-lo, matou um judeu apóstata junto ao altar e o oficial sírio que presidia a cerimonia. Matatias fugiu para a região montanhosa da Judéia e, com a ajuda de seus filhos, empreendeu uma luta de guerrilhas contra os sírios. Embora os velho sacerdote não tenha vivido para ver seu povo liberto do jugo sírio, deixou a seus filhos o término da tarefa. Judas, cognominado “o Macabeu”, assumiu a liderança depois da morte do pai. Por volta de 164 a.C. Judas havia reconquistado Jerusalém, purificado o templo e reinstituído os sacrifícios diários. Pouco depois das vitórias de Judas, Antíoco morreu na Pérsia. Entretanto, as lutas entre os Macabeus e os reis selêucidas continuaram por quase vinte anos.
Aristóbulo I foi o primeiro dos governantes Macabeus a assumir o título de “Rei dos Judeus”. Depois de um breve reinado, foi substituído pelo tirânico Alexandre Janeu, que, por sua vez, deixou o reino para sua mãe, Alexandra. O reinado de Alexandra foi relativamente pacífico. Com a sua morte, um filho mais novo, Aristóbulo II, desapossou seu irmão mais velho. A essa altura, Antípater, governador da Iduméia, assumiu o partido de Hircano, e surgiu a ameaça de guerra civil. Consequentemente, Roma entrou em cena e Pompeu marchou sobre a Judéia com as suas legiões, buscando um acerto entre as partes e o melhor interesse de Roma. Aristóbulo II tentou defender Jerusalém do ataque de Pompeu, mas os romanos tomaram a cidade e penetraram até o Santo dos Santos. Pompeu, todavia, não tocou nos tesouros do templo.

Roma

Marco Antônio apoiou a causa de Hircano. Depois do assassinato de Júlio Cesar e da morte de Antípater (pai de Herodes), que por vinte anos fora o verdadeiro governante da Judéia, Antígono, o segundo filho de Aristóbulo, tentou apossar-se do trono. Por algum tempo chegou a reina em Jerusalém, mas Herodes, filho de Antípater, regressou de Roma e tornou-se rei dos judeus com apoio de Roma. Seu casamento com Mariamne, neta de Hircano, ofereceu um elo com os governantes Macabeus.
Herodes foi um dos mais cruéis governantes de todos os tempos. Assassinou o venerável Hircano (31 a.C.) e mandou matar sua própria esposa Mariamne e seus dois filhos. No seu leito de morte, ordenou a execução de Antípater, seu filho com outra esposa. Nas Escrituras, Herodes é conhecido como o rei que ordenou a morte dos meninos em Belém por temer o Rival que nascera para ser Rei dos Judeus.

A mulher com fluxo de sangue: Uma história de Fé e Compaixão!


Dentre todas as passagens das Escrituras, uma delas me chamou muita à atenção: a mulher do fluxo de sangue –  Lc 8:43-48:
E uma mulher, que tinha um fluxo de sangue, havia doze anos, e gastara com os médicos todos os seus haveres, e por nenhum pudera ser curada,
chegando por detrás dele, tocou na orla do seu vestido, e logo estancou o fluxo do seu sangue.
E disse Jesus: Quem é que me tocou? E, negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?
E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.
E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.
Como era de costume segundo a Lei, toda vez que uma menina tinha sua primeira menstruação, os pais deveriam pegar a menina e levá-la para fora da cidade e ainda dizer no caminho “minha filha está imunda” isso quer dizer que a menina em todo o tempo que durasse esse período do ciclo natural da mulher era considerada imunda (Lv 15:25-27).
O povo judeu obedecia com toda a reverência a Palavra de Deus e por isso essa mulher era considerada imunda por todo esse tempo.
Era mais comum a mulher ser considerada impura por apenas sete dias - tempo necessário para o período menstrual
(Lv 15:19).
Mas não foi isso exatamente o que aconteceu. Os pais deixaram a menina que por volta dos seus 12 anos (idade aproximadamente em que começa o ciclo menstrual) com uma espécie de “madre maior” que ficava fora da cidade, num lugar chamado de Vale dos Rejeitados, onde haviam pessoas como os leprosos e outros com suas anomalias. Essa menina passou boa parte de sua vida junto com pessoas rejeitadas pela sociedade, pessoas que praticamente não serviam pra nada perante aqueles que eram normais. O tempo foi passando, depois dos 7 dias os pais dessa menina voltaram para buscá-la, mas como as escrituras nos dizem, ela ainda continuava com o fluxo de sangue. Não bastava apenas buscar a menina, os pais também gastavam muito dinheiro para tentar curá-la. Os tempos se passaram, já haviam 12 anos que ela continuava com o fluxo de sangue.
Se pelos cálculos estivermos certos, quando ela foi para o Vale dos Rejeitados, por volta de seus 12 anos, as escrituras diz que ela estava com essa enfermidade à 12 anos, sua idade deveria ser de aproximadamente 24 anos.
Imagine agora: 24 anos sem ir à escola, sem se divertir com outras moças da sua idade, vivendo em um lugar onde haviam leprosos e pessoas rejeitadas pela sociedade, como você acha que estaria a mente dessa moça? Os cegos recebiam uma capa, os leprosos poderiam entra na cidade e mendigar em um período curto de tempo para depois retornar para fora da cidade. E a moça com o fluxo de sangue? Não tinha nenhuma espécie de “alvará” da prefeitura para qu ela pudesse entrar na cidade.
Um belo dia, uma notícia veio a chegar no Vale dos Rejeitados: Jesus Cristo estava passando pela cidade e todos aqueles que tocavam em suas vestes eram curados! A mulher que havia 12 anos padecendo daquela enfermidade não pensou duas vezes: se  eu tão somente eu tocar nas orlas de suas vestes serei curada!!! Perante a Lei ela seria morta, pois estava transgredindo um mandamento de Moisés, mas imagino ela pensando:
- De qualquer modo morrerei, mas pelo menos morrerei tentando. Quero olhar nos olhos da morte e falar para ela: você pode até me levar, mas não será fácil como você imagina (que mulher!).
Ela então recebe os comentários que uma multidão estava em volta de Cristo, todos o apertavam, e mais ainda, ele estava a caminho da casa de Jairo, o chefe da Sinagoga. Usando uma boa estratégia, ela consegue passar pela multidão e tocar na Orla das vestes de Cristo, onde o Senhor para diz:
- Alguém me tocou!
Eu imagino Pedro, que tinha uma espada guardando ela, pois ele estava tentando afastar a multidão que apertava a Cristo juntamente com os discípulos dizendo em um tom de sarcástico:
- Mestre a multidão te aperta e tu dizes quem me tocou?
Pela fé podemos imaginar a cena: todos pararam imediatamente de tocar em Cristo e começarama dizer uns para os outros: não fui eu.
Imediatamente a resposta de Cristo foi:
- Eu senti que alguém me tocou diferente, porque de mim saiu virtude!
Naquela mesma ocasião, saiu detrás da multidão uma “criatura” com a pele branca, olhos fundos, boca roxa, afinal, ela estava perdendo sangue há 12 anos. Pelo que nós sabemos, nosso corpo é composto por 70% de água, os outros 30% é sangue. O volume de sangue no corpo humano é de 4,5 a 5 litros e você pode doar de 2 a 3 vezes por ano (http://portal.saude.gov.br). Ela se parecia como um cadáver!
Mas como as escrituras nos ensinam, no momento em que ela tocou na orla das vestes de Cristo, imediatamente a hemorragia foi curada.
Cristo olhando com compaixão para ela disse: Filha a tua Fé te Salvou; vai em paz!!!!!
Em meio a essa história, uma das mais conhecidas das escrituras, podemos tirar algumas lições:
1. Cristo em primeiro Lugar trata com o pecador
Aquela mulher estava em pecado, pois havia transgredido uma Lei de Moisés, mas pela sua Fé e atitude o Senhor a salvou da morte e a curou.
2. O que Cristo espera de você é que tenha fé nEle e não olhe para a situação em que você esteja.
3. Ainda que você tenha gastado tudo o que tem e você seja considerado como um rejeitado em meio as circunstâncias que te rodeiam, Cristo espera que você dependa apenas dEle, afinal, ela havia gastado todo seu dinheiro para ser curada e apenas Cristo a livrou dessa enfermidade que acompanhava a 12 anos.
4. Não existe enfermidade que Cristo não possa curar
 Que heroína escrita nas escrituras!!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Tipos de Crente


Devocional: A dependencia total de Cristo mediante as adversidades

 
 
Não importa as dificuldades que rodeiam sua vida, tenha sempre em sua mente que Cristo te ajudará e sempre terá uma válvula de escape para você!
Não se sinta preso ainda que seus inimigos sejam muitos, o Senhor estará contigo sempre que você precisar e nunca te abandonará.
Satanás e seus adeptos podem se levantar todos juntos de uma só vez para tentar te destruir, mas aquele que um dia morreu numa rude cruz para te resgatar das mãos do acusador não deixará você perecer.
Muitas vezes nos sentimos da mesma maneira que mostra a foto acima, e não há ninguém para nos ajudar, nenhum ombro amigo para desabafar.
O que Cristo espera de você é que você seja totalmente dependente dele em todos os momentos da sua vida, pois assim ele revelará à você seu grande e infinito amor.
Enquanto você achar que pode resolver tudo com as suas próprias forças, o Senhor nada poderá fazer por você, mas quando você entregar a sua vida por inteiro, o impossível torna-se apenas uma questão de opinião.
Acredite e confie, seja dependente de Cristo agora mesmo e você será muito vitorioso!!!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Tabernáculo de Moisés

Santuários móveis do Egito e do Sinai



Moisés e seus artífices tinham à sua disposição a tecnologia egípcia tradicional de construção de santuários móveis. O exemplo mais antigo do qual se tem conhecimento é a estrutura de um pavilhão laminado em ouro da rainha Hetepheres (c. 2.600 a.C.), a mãe de Khufu (Quéops), o faraó que construiu a grande pirâmide. Vários santuários móveis revestidos de ouro foram encontrados no túmulo do rei egípcio Tutankamon (1.336-1.327)

Antes do Êxodo, Moisés passou quarenta anos na península do Sinai com midianitas da família de sua esposa.

Um santuário em forma de tenda datado de 1.110 a.C., proveniente de uma mina de cobre em Timna (Khibert Tibneh), no vale da Arabá ao sul do mar Morto, pode ter sido confeccionado pelos Midianitas. Varas de madeira com vestígios de cortinas vermelhas e amarelas foram encontradas nesse local. Além de experiência egípcia, Moisés talvez tenha lançado mão de técnicas dos midianitas na construção do tabernáculo.

Antecedentes culturais específicos dos santuários portáteis, carregados em varas e revestidos de placas de ouro acham-se no Egito antigo, já nos dias do Reino Antigo (2.800-2.250), mas tinham destaque especial na XVIII e XIV dinastia (1.570-1.180). Os melhores exemplares provêm do túmulo fabuloso de Tutancâmon³.

Definição de tabernáculo


Em Hebraico Mikdash significa tabernáculo, santuário. O termo tabernáculo, vem da palavra latina tabernaculum, que se referia a tenda de culto e ao átrio ao seu redor.

O que era o Tabernáculo?



Enquanto o povo de Israel se encontrava acampado no deserto junto ao monte Sinai, o Senhor deu a Moisés instruções detalhadas para a construção de uma tenda de culto, chamada de “santuário”, “tabernáculo” e tenda da congregação.

O tabernáculo era um santuário portátil, formado de uma estrutura de madeira de acácia recoberta por duas grandes cortinas de linho fino e seus utensílios.

Era de grande importância para Israel, como dá a entender sua descrição duplicada. Em Êxodo 25:8 Deus diz: “E me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles”. O tabernáculo, portanto, era o local da presença de Deus com seu povo, um símbolo visível de que ele era seu Deus. Aqui Israel deveria cultuar e fazer expiação por transgressões das estipulações da aliança.

O tabernáculo com seus símbolos e sistema sacrificial era o meio pelo qual o Deus santo, transcendente e infinito poderia, ainda assim, estar presente com seu povo – “tabernáculo” ou “acampamento” em seu meio. E era o recurso pelo qual um povo pecador poderia manter comunhão com seu Senhor santo.

Como símbolo da presença de Deus, prenuncia o tempo em que Deus na pessoa de seu Filho estaria presente em forma visível no meio do seu povo: “o Verbo se fez carne e “tabernaculou” entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo 1:14).


Algumas razões importantes sobre o tabernáculo


Desde a queda do homem em Gn 3 onde proporcionou a entrada do pecado no mundo e o homem passou a ser um “estranho” para Deus, o Altíssimo dentro de sua onisciência já tinha um plano de redenção para a humanidade. É bem certo, que o homem sem Deus não pode fazer nada e sem a presença de Deus é como uma noite sem lua, verão sem Sol, proporcionou um lugar móvel para que, aonde o seu povo fosse, ali ele também estaria. As razões importantes para nós a respeito do tabernáculo são:

a) O tabernáculo é um tipo de Cristo (Jo 1:14, Lc 24:25,27)

Toda a Bíblia tem um propósito principal: revelar o amor de Deus ao homem. Esta revelação de amor está concentrada em Cristo Jesus, O Salvador. Um “tipo” é o mesmo que uma figura, uma parábola.

b) Como todo homem estava morto espiritualmente, Deus usaria os sentidos deste homem com os quais poderiam VER, TOCAR, OUVIR E CHEIRAR, despertando-os para as coisas espirituais (II Co 3:14).

Como Deus poderia se comunicar com um homem morto em seu espírito? Tal seria impossível. Deus, então, em sua sabedoria começa a revelar-se em um nível de que seria possível ao homem compreender seu plano de Redenção.

c) Seu ensino é a razão de todo o Novo Testamento e aí descobrimos os detalhes do Santuário se encaixando no N.T. (I Co 6:19)

Novo Testamento ou Nova Aliança é o maior ensino do Espírito, levando o homem a receber a maior revelação da humanidade: Cristo em (dentro) de nós (Cl 1:27).

d) Conhecer o plano de Deus para salvar a humanidade (Hb 9:11,12)

Deus havia declarado em Gn 3:15 que da descendência da mulher seria levantado Àquele que venceria a serpente (diabo). Para vencer a morte representada pelo pecado e pelo diabo, Deus não poderia usar um homem morto em pecado. Deus já revela seu extraordinário plano de resgate ao homem: a vida de Deus em Jesus, homem entraria pelos portais da morte e vida e venceria a morte. O pecado seria vencido pela santidade, mostrando ao mundo que ser homem, não significa ser vencido pelo pecado, pois o pecado perderia o seu domínio sobre o homem nascido de Deus (Rm 6:14).
Panorama

Os Israelitas marcharam no deserto, os Levitas (tribo sacerdotal) desmontavam o Tabernáculo, e, a arca era levada pelos sacerdotes, em duas varas, então eles iam com a nuvem de glória sobre eles. Haviam três famílias procedentes da tribo de Levi que eram responsáveis para o transporte dos artigos do tabernáculo.
Depois do colapso da fé deles, Deus criou algo que atrairia notavelmente os seus cinco sentidos, assim eles se lembrariam de que eram o povo de Deus. Ao longo do Antigo Testamento, Deus teve que estimular os sentidos, porque depois de Adão, e até o tempo de Jesus, o homem estava espiritualmente morto. Deus é Espírito, e todo o homem conhecia os cinco sentidos (com os quais ele poderia ver, tocar, provar, ouvir, e cheirar). O Senhor começaria aqui no tabernáculo a entesourar o povo de Israel com cerimônias e rituais de forma que eles se lembrariam d'Ele. Deus começaria a vincular um sentido ao povo por Ele governado, com algo espiritual, de forma que eles teriam fé simplesmente pelo que eles viam. Se você pensa no pacto da circuncisão, cada vez que um homem ia para o banheiro, ele se lembraria do pacto. E o que foi o pacto? Aquele que um dia viria o Messias, da nação que Deus iniciou, pelo primeiro hebreu, Abraão. O Messias seria o salvador de todo o mundo.
Ele começou lhes dando uma estrutura física chamada o tabernáculo, com toda sua mobília, e sacerdócio, e ofertas. Então Ele lhes daria sacrifícios diários (memoriais) e orações, sábados semanais, banquetes e festas, alimentos limpos e imundos, e muitas outras cerimônias e leis escolhidas, que seriam todas lembranças físicas que culminavam para o Homem que viria que seria o Messias. Deus lhes deu tantas cerimônias, que quando Ele veio, eles não sentiriam sua falta. E o que aconteceu? Quando Ele veio eles sentiram falta d'Ele. Eles eram tão envolvidos em suas tradições e rituais que, quando Jesus veio, Ele que era a realização de todas as cerimônias, eles estavam completamente em trevas e não O reconheceram, e acabaram forçando o governador romano a crucifica-lo. Mas Deus, em Sua maravilhosa onisciência, soube disto e planejou tudo desde o princípio. Por isso, Ele instituiu o sangue como o meio de redenção.

O Tabernáculo foi tão importante, que o mesmo continuou sendo usado desde a entrada em Canaã até a construção do Templo de Salomão.

O Tabernáculo também foi construído através das ofertas do povo hebreu, “Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. E esta é a oferta alçada que recebereis deles: ouro, e prata, e cobre, e azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, E peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texugos, e madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso, pedras de ônix, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral. E me farão um santuário, e habitarei no meio dele (Ex 25:2-8”).

Referências:


Duas passagens longas de Êxodo descrevem o Tabernáculo e seus utensílios. Nos capítulos 25-31, Deus revela a Moisés o plano, os materiais e os desígnios para construí-lo. Nos capítulos 35-40, Moisés segue as ordens de Deus, nos menores detalhes.

Deus o Engenheiro do Tabernáculo


Tudo que Deus faz é perfeito! Aquele que com a sua voz criou do nada o mundo, deu as dicas a seu servo Moisés de como deveria ser esse tabernáculo.

O Tabernáculo deveria ser portátil, de modo que, se a nuvem de glória (Hebraico שכן = Shekhinah) se movia, eles moviam também a arca, deste modo:

Os materiais Santos (Ex 25:1-9)


Os metais para a construção do Tabernáculo aqui relacionados são exatamente como Deus desejou. Em nada havia a imaginação humana, porque o Senhor vai construir a sua tenda entre nós, seria do modo dEle. São os materiais:

 OURO     -   Fala da Glória de Deus. Israel ofertou 1.269 kg de ouro.

 PRATA  - Fala da Redenção. O tabernáculo estava apoiado nas bases de prata; Não há prata            mencionada no céu. Todos já terão sido redimidos. Israel ofertou 4.350 kg de prata.

BRONZE  -  Representa Juízo. Foi empregado onde se precisava de força excepcional e a resistência ao calor era importante. Quando Moisés fez a serpente de bronze (Nm 21:09), falou do poder da serpente, que seria julgada quando o Filho de Deus fosse levantado. Total de 3.035 kg de bronze,

Observe que só em metais o Tabernáculo pesava 8.654 kg, fora as madeiras e tecidos.

Os tecidos

 Azul           -    Tecido de linho branco (pureza) onde eram bordados fios com tingimento azul extraído de um molusco que produzia esta cor luminosa. Revela que o homem precisa de algo que gerasse nele a idéia de céu como um lugar de seu destino e a presença de Deus com ele. Jesus era celestial em sua origem e natureza (Jo 3:31).

Púrpura     -     Os hebreus obtinham essa intensa cor de vermelha ao misturar o azul e a escarlata juntos. Essa intensa cor vermelho-púrpura era uma cor realeza. Revela Jesus o Rei dos Reis. Também profetizava que o celestial (azul) se uniria ao terreno (escarlata) revelando o sangue e sacrifício. Note que as cores eram misturadas, gerando uma nova cor.

Carmesim  -    O carmesim era extraída de um inseto oriental (verme)  que infesta certas árvores. Os insetos eram esmagados e transformados em um pó que produzia essa cor. Escarlata fala do Sacrifício de Cristo e de seu sofrimento – “Ao Senhor agradou moê-lo...” (Is 53:10); Salmo 22:06 é um salmo messiânico onde de Jesus se diz: “sou um verme”.

A COBERTURA DO TABERNÁCULO - Cortinas (Ex 26:01-37)

a) 1ª Cobertura
Era feita de Linho Branco, entrelaçado e bordado com fios de azul, púrpura e carmesim com bordados de desenhos de querubins. Os querubins só eram vistos nesta cortina e nas entradas do Santo Lugar e no Santíssimo Lugar ou Santo dos Santos. Os querubins estão sempre associados à santidade de Deus. Eles foram colocados na entrada do Édem, quando Adão pecou para guardarem o caminho que levava à árvore da vida (Gn 3:24). Os sacerdotes que ministravam no Lugar Santo, viam em toda a sua volta os Querubins, fazendo-os a lembra de santificarem-se.

 b) 2ª Cobertura
Era colocada sobre a primeira e era maior atrás. Era feitas de pele de cabras. Eram duas grandes metades entrelaçadas. Levítico 16:7 fala da ordem dada por Deus para separar 2 bodes: um para sacrifício e outro para ser enviado ao deserto. O primeiro era sacrificado e tinha o seu sangue derramado – “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9:22). O segundo que era enviado para o deserto, para longe da presença de Deus, longe do santuário. Este ato revelava que Deus iria prover aquele que enviaria para longe todos os nossos pecados: “Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões” (Sl 103:12).

 c) 3ª Cobertura
Era feita de peles de carneiro, tingidas de vermelho. Era a primeira das duas últimas que seriam às intempéries (s.f. Quaisquer condições climáticas que estejam mais intensas; vento forte, chuva tropical, chuva torrencial). É interessante notar que nenhuma medida foi dada para esta cobertura. Esta cobertura revela a obediência e a consagração. As peles não eram vermelhas, originalmente. Assim também Jesus precisou anular-se ao se fazer homem e aprender a obediência e consagrar-se, sem o que nada valeria seu sacrifício (Fp 2:08-11). É interessante que, a medida que se afasta da primeira cobertura  e do Santo dos Santos, menor era a preciosidade dos materiais utilizados nas demais coberturas. Se nos afastarmos da cobertura que Deus nos deu, ficamos mais expostos ás forças rudes deste mundo.

 d) 4ª Cobertura
Era feita de peles de carneiro, tingidas de boi marinho, chamado “Dugong”. Era um mamífero aquático (parecido com um Delfin) que era encontrado às margens do Mar Vermelho. A cobertura final de peles não tinha uma aparência agradável. Quem passava de longe via uma tenda não muito atrativa. Mas ali era o ponto central da adoração à Deus (Yaweh). Semelhantemente como é no Reino de Deus, quanto mais nos aprofundamos buscando as coisas de Deus, mais beleza e esplendor nós encontramos – “Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora (II Pe 1:09), “Não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse (Is 53:02).





As quatro coberturas revelam as 4 faces de Jesus nos 4 Evangelhos:





MATEUS = Ele é Rei (Leão)
 MARCOS = Ele é servo (Boi)
                                                         LUCAS = Ele é Homem
             JOÃO = Ele é Filho de Deus (Águia)



AS TRIBOS AO REDOR DO TABERNÁCULO


As 12 tribos, em grupos de 3, foram colocadas a uma certa distância ao redor do Tabernáculo. A Tribo de Levi não foi contada por ter sua parte na guarda do Tabernáculo. Em segundo lugar, a Tribo de José foi dividida em duas outras partes: Efraim e Manassés.
Judá ocupa a maior área que estava na face oriental da entrada do Tabernáculo. Isto foi profetizado pelo seu pai, Jacó (Gn 49:10).

TRIBO DE LEVI





A tribo de Levi assume grande importância na história de Israel desde seu princípio. Em Êxodo, Moisés e Arão são membros desta tribo, e lideram todo o povo de Israel mantido em regime de servidão no Egito, rumo à terra de Canaã. Moisés se tornou líder espiritual e legislador de toda a nação durante sua peregrinação no deserto, e recebeu de Deus as tábuas com os Dez Mandamentos, além de instruções acerca das leis e das normas de conduta que norteariam a nação israelita pelos séculos seguintes.

Moisés também nomeou seu irmão Arão como sumo-sacerdote, e designou seus descendentes, e apenas seus descendentes, como aqueles que teriam a permissão de realizar sacrifícios e adentrar o tabernáculo, e entrar em presença à Arca da Aliança. Suas funções sacerdotais eram intransferíveis, e, segundo consta, outros que tentaram exercer as funções dos levitas foram punidos por Deus.


Quando da conquista de Canaã, a tribo de Levi foi a única a não receber parte da terra, um território específico e delimitado. Ao contrário, os levitas receberam cidades isoladas, situadas nas regiões de todas as outras tribos.


O papel dos levitas como ministros do Tabernáculo era de cooperarem na edificação do Tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha pelo deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob responsabilidade de desmarchar, transportar e erigir o tabernáculo além de servirem como uma espécie de “pára-choque” para protegerem as demais tribos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se desapercebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis (Nm 1:47-54).

Eles foram escolhidos como substitutos do povo de Israel nos serviços do Tabernáculo por manterem-se fiéis a Deus e a Moisés.



 AS DIVISÕES DO TABERNÁCULO


O tabernáculo era divido em três partes: o Átrio exterior ou pátio, O Lugar Santo e o Santo dos Santos ou Santíssimo.


 ÁTRIO EXTERIOR OU PÁTIO


Olhando de longe, vê-se um cercado em forma de retângulo demarcado por uma cortina (50 x 25m) de linho branco (pureza e santidade), com 2,5m de altura, sustentado por 60 firmes colunas, apoiadas em base de cobre (Ex. 27:9 e 12).
Por cima da cerca ainda se pode ver o teto da tenda, que está do lado de dentro deste cercado. Não havia exteriormente beleza alguma.

Dentro desse cercado de linho branco, chamado de Átrio ou Pátio (media 50m de cumprimento por 25m de largura), podia-se ver em sua primeira metade o Altar de Holocausto; mais à frente a Pia de Bronze cheia de água. Na segunda metade desse Pátio ficava uma espécie de casa que seria exatamente a tenda.


Todas as vezes que era armado, sua única porta (10m x 2,5m) ficava para o nascente. As 12 tribos faziam acampamento ao redor do Tabernáculo, formando grupos de 03 tribos à frente, 03 do lado direito, 03 do lado esquerdo e 03 na retaguarda. O Tabernáculo ficava sempre no meio do acampamento, indicando que Deus deseja estar no centro das nossas vidas.



Mobiliário do Tabernáculo:

a) Pia ou Lavatório
Material: Feito de bronze, sempre estava cheio com água. Significado espiritual: Bronze significa o juízo de todos os pecados da humanidade. Para levar a condenação de todos os pecados da humanidade, Jesus levou os pecados do mundo nEle sendo batizado por João. Como tal, o significado da pia é que nós podemos ser lavados de todos nossos pecados crendo que foram passados todos estes nossos pecados sobre Jesus com Seu batismo.
Os sacerdotes que serviam no Tabernáculo também lavam suas mãos de seus pés antes de entrar no Tabernáculo e assim evitavam sua morte. Bronze se refere ao julgamento de todos os pecados, e a água da pia se refere ao batismo que Jesus recebeu de João e pelo qual Ele levou os pecados do mundo nEle. Em outras palavras, a pia nos fala que Jesus aceitou todos os pecados passados sobre Ele e levou a condenação destes pecados. A água na pia significa, no Antigo Testamento, o fio azul do Tabernáculo, e no Novo Testamento, o batismo que Jesus recebeu de João (Mt 3:15, 1 Pe 3:21).

b) Altar de bronze


Quando o Israelita se aproximava do tabernáculo com o seu sacrifício e atravessava aquele portão de entrada ele encontrava entre ele e o tabernáculo um altar com um sacerdote ao lado. O altar de forma quadrada. Sua largura e comprimento era exatamente igual à altura da cerca de linho branco ao redor do átrio com 5 cúbitos (2,25 metros). Sua altura era de 3 cúbitos (1,35 metros) e foi feito de madeira de acácia revestida com bronze com chifres em cada canto.

Este era o altar no qual os sacrifícios eram feitos conforme descreve Lv.1:9, como um doce sabor para o Senhor. Era onde o sangue era derramado e o pecador era perdoado. Não importa quão boa pessoa fosse, sem o derramamento de sangue não havia nenhum perdão.


SANTO LUGAR


Uma grande e exuberante cortina com 5 metros de altura, sustentada por 5 colunas revestidas de ouro e suas bases de bronze, era colocada na entrada do Santo Lugar. Aqui somente os sacerdotes – Arão e seus filhos – poderiam entrar e mais ninguém.

Algumas revelações aqui:

a) Jesus é o caminho (porta) que nos leva a Deus

b) As 5 colunas revelam os 5 Ministérios dados por Cristo (Ef 4:11-14).

c) As bases de bronze revelam que todo ministério requer sacrifício, entrega, ser aprovado e aprovado pelo Fogo de Deus (Ef 4:20-24; I Co 4:12).

d) O Santo Lugar revelava o ministério de Cristo taberculando com os homens.


No Santo Lugar, havia três peças se destacavam:

1) A mesa dos pães da proposição ou presença

O sacerdote tinha à sua mão direita, a mesa dos pães da proposição ou também chamada de mesa da presença. Foi feita de madeira de acácia revestida com puro ouro. Seu tamanho era de 2 côvados (90 cm) de comprimento por 1 côvado (45 cm) de largura, com uma altura de 1 1/2 côvados (70 cm). Ao redor da mesa estava uma borda de ouro, e um pouco mais adiante, no topo de mesa, uma borda adicional que seguraria os pães no lugar. A mesa tinha quatro pernas, e duas varas de ouro foram encaixadas por argolas douradas presas às pernas para transportar.

O propósito desta mesa era colocar os 12 pães feitos de flor de farinha. Eles foram colocados lá em duas filas de seis, cada pão representa uma das tribos de Israel (Lv. 24:8).

O historiador Josefo, indica que o pão era sem fermento. Este pão às vezes é chamado de “pão da preposição”, porque seu significado literal é 'pão da face', isto é, pão partido diante da face ou presença de Deus.

2) O candelabro (Menorah) de ouro
Santo Lugar não havia nenhuma janela ou local para entrar a luz. Foi iluminado por um candelabro de ouro glorioso, que estava colocado no lado oposto à mesa ao lado sul no Santo Lugar. Feito de um pedaço de ouro sólido batido, que pesou aproximadamente 43 kg. Em hebraico é conhecido como “menorah” e um dos símbolos mais comuns do Judaísmo.

O menorah dentro do Santo Lugar do tabernáculo era uma obra de beleza extraordinária e consistia em três partes principais: a base, a haste principal e as hastes filiais. Acima da base surgia uma haste vertical e dos dois lados desta haste, saíam três hastes filiais que se encurvam para o lado e acima.

Cada uma das seis hastes filiais e a haste central terminavam em um pote feito em forma de uma flor de amêndoa aberta. No mesmo topo as pétalas abertas da flor seguravam uma luminária de óleo. Foram decoradas habilmente a haste central as filiais com aquele mesmo desenho de flor de amêndoa abertos com três em cada haste e quatro na haste central.

A decoração era tão primorosa e detalhada, que Deus ordenou que somente artesãos altamente qualificados e ungidos pelo Espírito Santo poderiam fazer isto. Nenhuma medida é determinada acerca do seu tamanho exato (quem pode medir a luz de Deus?). As sete luminárias de óleo que descansam nas pétalas de flor estavam como pequenos potes. Uma linha ou pavio de linho eram colocados na luminária, e o fogo nunca poderia apagar (Lv. 24:2).

Somente o sumo sacerdote poderia trocar o óleo da luminária. Ele era responsável pelo trabalho com as luminárias.

3) O Altar de Incenso
O Altar de Incenso estava para frente, antes do véu, a terceira peça de mobília no Santo Lugar no qual o santo incenso foi queimado. Foi feito de madeira de acácia revestida com puro ouro e estava mais alto do que qualquer outro artigo no lugar santo, 2 côvados (90 cm) de altura. Tinha um côvado quadrado e tinha ao redor, no topo, uma coroa de ouro. Tinha quatro chifres dourados da mesma maneira que o altar de bronze no pátio. Abaixo, em cada lado tinha anéis dourados para inserir as varas para o transporte.

Tinha 4 chifres de ouro, um chifre em cada canto. (4-acampamentos - leste- Judá, sul - Ruben, oeste - Efraim, norte - Dã, todo o povo de Deus).

O altar dourado era usado com incenso ardente, que duas vezes por dia era oferecido pelo sacerdote, depois que ele tivesse acendido o pavio e abastecido de azeite as luminárias santas. Seus chifres também foram aspergidos com o de sangue da oferta pelo pecado.

O incenso era uma mistura de três especiarias ricas e raras, que não foram identificadas até hoje. Estas eram misturadas com o puro incenso, moídas e misturadas com sal. Esta fórmula foi totalmente proibida para ser cheirada por qualquer indivíduo. Só podia ser usada na adoração a Deus no Santo Lugar.

O incenso era queimado com pedaços de brasa que o sacerdote removia com um incensário ou vasilha do altar de holocausto no pátio. Um incensário era uma tigela rasa ou panela com uma manivela. Também era usado para remover as cinzas do altar, ou recolher as partes queimadas do pavio do candelabro.

O Santo dos Santos ou Lugar Santíssimo


Um pequeno cômodo de 10 cúbitos x 10 cúbitos (5 x 5m) separado do Santo Lugar pelo véu. Ali havia uma peça da mobília remissória, a Arca da Aliança, com seu propiciatório. Ali não havia nenhuma luz natural como a do sol, e nenhuma luz artificial, mas a própria Glória de Deus a "Shekinah” iluminava o Lugar Santíssimo.

Não havia ali nenhum assento para o homem, aqui, Jeová sentou-se só, no trono de glória e justiça. Como o Sumo Sacerdote entrava uma vez ao ano, ele entrava com cabeça curvada, pés descalços, e sinos. Nenhuma voz humana era ouvida, só a voz de Deus.

Este dia veio a ser conhecido “Yom Kippur” (Dia do Perdão) até hoje celebrado pelos Judeus. O Santo dos Santos era o principal lugar do Tabernáculo; na verdade ele era a razão da existência do Tabernáculo.


A tampa da Arca ou Propiciatório


O Propiciatório era a tampa ou a cobertura de ouro sólido, com o mesmo tamanho da tampa Arca (2,5 côvados de comprimento x 1,5 côvados de largura). Acima do Propiciatório, havia dois querubins de ouro batido um em frente do outro. As suas asas estendidas obscureciam a tampa de ouro e as suas faces estavam constantemente olhando para baixo. Eles representavam a presença e santidade do Senhor e são seus instrumentos escolhidos de juízo, para qualquer que se presença pecadora diante do Senhor, e quando olhavam para o sangue, a ira de Deus é aplacada, e eles permanecem em paz.

Depois que os filhos de Israel viajavam para o Monte Sinai, Deus falou a Moisés no monte, que Ele levaria a sua tenda nas suas jornadas: Ex 25:8-9 "E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis."

Quando Deus revelou o modelo do tabernáculo, e a sua maneira de se aproximar, Ele também disse a Moisés o local onde Ele se encontraria: Ex 25:22 "E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel." Assim, as asas estendidas do querubim faziam um trono para Deus, de onde Ele governa a terra, como uma representação real do trono no céu: 1 Sm 4:4 "Enviou, pois, o povo a Siló, e trouxeram de lá a Arca da Aliança do SENHOR dos Exércitos, que habita entre os querubins;"

Quando Deus falou a Moisés do meio da nuvem no Sinai, Ele também lhe falou que Ele desceria para falar com o seu povo. Era do propiciatório que Ele disse: Num 7:89 " E, quando Moisés entrava na tenda da congregação para falar com ele, então ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que estava sobre a arca do testemunho entre os dois querubins; assim com ele falava."


Tabernáculo e o Homem


O Átrio exterior ou Pátio      >      O Corpo

O Santo Lugar                     >      A Alma

O Santo dos Santos            >      O Espírito do Homem


Dentro do Santo dos Santos havia uma única peça: A Arca da Presença de Deus ou Arca do Testemunho (Aliança).

A Arca  era uma caixa de madeira Acácia revestida de ouro por dentro e por fora e uma tampa de ouro puro, chamada de Propiciatório.


Dentro da Arca haviam 3 objetos:

1) As tábuas da Lei (10 mandamentos)

É importante notar que a arca continha as duas tábuas do Decálogo (os Dez Mandamentos). Lembrando que Deus tinha feito uma aliança com Israel, mas o seu povo tinha quebrado. Por sua graça, Deus renovou a aliança, e ordenou que o registro (as tábuas de pedra) deveriam ser depositados na santa arca. O Livro da Aliança que tratava de outros aspectos da lei e das ordenanças foi depositado ao lado da arca. Mas os 10 Mandamentos foram armazenados dentro da própria arca.

2) O Pote contendo Maná

Também foram colocados dois outros artigos dentro da arca. Um deles era um pote contendo um ômer (3,6 litros) de maná (Hb. 9:4) como um memorial da provisão de Deus.

3) A Vara de Arão que floresceu

A vara de Arão foi um dos episódios mais tristes onde Israel questionou a autoridade de Moisés e de Arão como seus líderes, o que trouxe graves consequências (Nm 17:10).

O SACERDOTE


Considerando que Deus desejava que Israel fosse uma nação santa (Ex 19:06), nomeou a Arão e seus filhos para constituírem o sacerdócio. Antes do Êxodo, o chefe da família, ou primogênito desempenhava o papel de sacerdote familiar, mas a complicação dos ritos do tabernáculo e a exigência de observá-los com exatidão tornaram necessária a instituição de um sacerdócio dedicado totalmente ao culto divino. A vocação sacerdotal era hereditária, de modo que os sacerdotes podiam transmitir a seus filhos as Leis detalhadas  relacionadas com o culto e com as numerosas regras às quais os sacerdotes vivam sujeitos a fim de manterem a pureza legal que lhes permitisse aproximar-se de Deus.

Os levitas eram ajudantes dos sacerdotes. Por terem sidos resgatados da morte, na noite da Páscoa, os primogênitos das famílias hebraicas pertenciam a Deus, mas os levitas, por seu zelo espiritual, foram escolhidos divinamente como substitutos dos filhos mais velhos de cada família (Ex 32:25-29, Nm 3:5-13, 8:17-19). Os levitas assistiam os sacerdotes em seus deveres, transportavam o tabernáculo e cuidavam dele
AS FUNÇÕES DOS SACERDOTES

a) Servir como mediadores entre o povo e Deus, interceder pelo povo e expiar o pecado mediante o sacrifício, e desse modo reconciliar o povo com Deus.

b) Consultar a Deus para discernir a vontade divina para o povo (Nm 27:21, Dt 33:08).

c) Ser os intérpretes e mestres da Lei e ensinar o povo os estatutos do Senhor (Lv 10:11, Ez 44:23).

d) Ministrar nas coisas sagradas do Tabernáculo.

OS REQUISITOS DOS SACERDOTES

a) Um dos maiores requisitos para o sacerdócio era a santidade

b) Era preciso ser homem sem defeito algum (Ex 21:16-21).

c) Ser casado com uma mulher de caráter exemplar

d) Não devia contaminar-se com costumes pagãos nem tocar em coisas imundas.

A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES


A cerimônia que consagrava sacerdotes era celebrada na presença de todo o povo. Moisés ministrava como sacerdote oficiante. Todos os pormenores da cerimonia assinalavam a transcendência de Deus. Ele está com seu povo, porém este não deve trata-lo com familiaridade. Somente podem aproximar-se dele pelos meios que Ele prescreve. O pecado impede aos homens de se aproximar-se da presença divina. Os sacerdotes e tudo o que eles empregavam tinha de ser consagrados ao serviço divino. Portanto, Arão e seus filhos tinham de estar devidamente limpos e ataviados e deviam ter expiado seus pecados antes de assumirem os deveres sacerdotais.

 AS VESTIMENTAS DOS SACERDOTES COMUNS



 A veste sacerdotal era muito diferente da veste do judeu comum. Além do mais, a vestimenta do sumo sacerdote diferia daquela do sacerdote comum.

a) Os calções

Entre os hebreus, só os sacerdotes usavam calções. Em alguns países vizinhos, tanto os calções como as calças eram usados pelos homens comuns.

Os judeus usavam linho fino para fazer esta vestimenta sacerdotal. Evidentemente, servia como roupa de baixo de sorte que o sacerdote não ficasse exposto quando subia os degraus do templo para ministrar no altar (Êxodo 28:42-43). Esta vestimenta de baixo cobria o corpo do sacerdote desde a cintura até aos joelhos. Em vez de calças, os "calções" provavelmente eram um avental duplo. Outras referências a calções encontram-se em Êxodo 39:28; Levítico 6:10; 16:4; e Ezequiel 44:18.
b) Manto

Os sacerdotes usavam também mantos de linho fino durante o serviço no templo. Essas vestimentas vinham do tecelão que fazia a peça inteiriça. Eram presas à cintura por um cinto decorado com trabalho de agulha (Êxodo 38:31-34). A vestimenta de Jesus era também um manto sem costura, simbolicamente mostrando seu sacerdócio universal (João 19:23; Hebreus 4:14-15). O manto ou túnica do sacerdote chegava quase a cobrir os pés e era tecido num formato de losango ou xadrez.

c) Tiara

O sacerdote comum usava uma tiara. Esta peça era feita 3 de linho fino (Êxodo 39:28). A palavra hebraica migbaoth, da qual sei traduziu tiara significa "ser sublime".

d) Calçado

Durante o culto, os sacerdotes ficavam descalços. Antes de entrarem no tabernáculo, deviam lavar as mãos e os pés "Pôs a bacia entre a tenda da congregação e o altar, e a encheu água, para se lavar. Nela Moisés, Arão e seus filhos lavavam as mãos e os pés" (Êxodo 40:30-31). A área na qual os sacerdotes ficavam era considerada solo sagrado, como foi no caso de Moisés e a sarça ardente (Êxodo 3:5).

O SUMO SACERDOTE

Era o sacerdote mais importante. Somente ele entrava uma vez por ano no Lugar Santíssimo para expiar os pecados da nação israelita. Somente ele usava o peitoral com os nomes das tribos e atuava como mediador entre toda a nação e Deus. Somente ele tinha o direito de consultar ao Senhor mediante o Urim e Tumim (Luzes e Perfeições). Embora o sacerdote em alguns aspectos prefigure o cristão, o sumo sacerdote simboliza a Jesus Cristo (I Pe. 2.5,9; Hb. 2.17; 4.14).


AS VESTES DO SUMO SACERDOTE


a) O Éfode (Ex 28:6-14, 39:2-7)

As roupas dele tiveram que ser feitas especialmente por aqueles que tinham sido dotados de habilidade particular para a tarefa. Por cima de um manto de trabalho, o Sumo Sacerdote usava uma vestimenta chamada de 'éfode', feito de linho com ouro, azul, púrpura e escarlata. Estendia-se para a frente e para atrás do corpo, em duas partes que foram apertadas junto ao ombro através de duas pedras de ônix fixadas em ouro. Em cada uma destas foram gravadas os nomes das doze tribos de Israel. Foram colocados seis nomes, em ordem de nascimento, em um ombro e seis no outro. Isto significa que todas as vezes que o Sumo Sacerdote entrava no Santo Lugar, ele levava os nomes das tribos diante do Senhor, e de acordo com o caráter de sacerdote, ele representava estas diante de Deus.

De modo geral, um éfode era um manto ou xale, mas para o Sumo Sacerdote era um artigo de vestuário exterior particular, no estilo de uma túnica ou avental. Foi feito de linho azul, púrpura e escarlata e havia linhas douradas tecidas nele. Foi feito em dois pedaços unidos junto aos ombros com ganchos dourados. Cada gancho era fixo com uma pedra de ônix gravada.

O éfode como um todo, com suas cores diferentes e materiais, simboliza a Cristo em seu ministério de Sumo Sacerdote. Cristo, o Sumo Sacerdote leva o seu povo nos seus ombros, o lugar de força e assento de poder. Os ombros também falam de levar um fardo, Cristo, o Sumo Sacerdote leva todo o fardo.

b) A Faixa ou Cinto

A frente e atrás do éfode foi feito como as vestes, uma faixa ou cinto que foram colocados sobre a cintura do sacerdote . E era de linho azul, purpúra, e escarlate entrelaçado com linhas douradas. No linguagem da Escritura o sacerdote devia ser 'cingido' com este cinto, para que ele fosse vestido completamente nos seus vestuários dele e preparado e pronto para servir.

c) O Peitoral (Ex 28:15-29, 39:8-21)

Por cima do éfode, o Sumo Sacerdote usava um peitoral que era uma bolsa de aproximadamente 22 cm2 feito de material formosamente tecido. Na frente do peitoral foram firmadas as doze pedras preciosas em quatro filas de três. Em cada uma destas pedras foi gravado o nome de uma das tribos de Israel.

O peitoral era de feito um pedaço de tecido elaborado, acabado do mesmo material que o éfode. Eram duas tiras dobradas, em si mesmas para formar uma bolsa quadrada na qual foram colocados o Urim e Tumim. O peitoral estava fixo em seu lugar por cadeias douradas presas aos ganchos do ombro, de ônix e também por tiras azuis que prenderam o peitoral ao éfode. Evidentemente, havia um anel dourado pequeno preso a cada canto do peitoral para qual em troca foram conectadas as cadeias douradas e as tiras. As pedras no peitoral representaram as doze tribos de Israel, e eles foram levados continuamente diante do Senhor como um memorial. Já que as doze pedras estavam em um peitoral, eles falam da unidade do povo de Deus; enquanto a posição deles no peito de Arão fala do afeto de Deus para com o seu povo. Os nomes no peitoral sempre estavam perto do coração de Arão da mesma maneira que com Cristo e os seus queridos.
d) Urim e Tumim (Ex 28:30, cf. Num. 27:21, 1 Sam.28:6)

Não se sabe com certeza o que o Urim e Tumim realmente eram, mas provavelmente eles podem ter sido duas pedras preciosas, possivelmente pedras preciosas que eram idênticas em sua forma. Um ou o outro poderia ser tirado da bolsa para prover um sim ou não, em resposta ao buscar o Senhor para direção.

Na Escritura foi citado explicitamente que o Urim e Tumim estavam no peitoral, parecendo que eles estavam separados das doze pedras montadas no lado de fora. O nome Urim quer dizer "luzes", enquanto Tumim quer dizer "perfeições"; e estes significados conduziram alguns para colocá-las como sendo talvez pedras flamejadas de um modo particular para indicar "sim" ou "não".

e) O Manto do Éfode (Ex 28:31-35, 39:22-26)

Debaixo do éfode do Sumo Sacerdote havia um manto azul. Foram presos sinos (campainhas) dourados à orla e romãs do mesmo material penduradas entre os sinos.

O manto do éfode era um vestuário feito de tecido azul sem manga azul usado diretamente em baixo do éfode e estendendo-se algumas polegadas, provavelmente debaixo dele. Aparentemente havia uma fila de romãs bordados na orla (Ex 39:24) intercalados com tinir de sinos dourados que soavam quando o sacerdote se movia. Os sinos falam de escutar a Deus enquanto se está em seu serviço, e a sua música traz uma certa alegria. As romãs falam de frutificação (sementes abundantes) e é um símbolo da Palavra de Deus como alimento espiritual doce e agradável. O som dos sinos poderia ser ouvido quando Arão entrava no Santo Lugar diante do Senhor, e o seu povo ao escutar saberia que ele não tinha sido morto na presença de Deus, mas que a sua oferta por eles havia sido aceita por Deus.
f) A Mitra e Coroa (Ex 28:36-38, 39:30, 31)

Na sua cabeça, o Sumo Sacerdote usava um turbante ou mitra de linho fino que era ligado ao redor da cabeça em rolos, como um turbante ou tiara. Na frente da mitra na testa de Arão, presa por uma tira azul, havia a lâmina dourada gravada SANTIDADE AO SENHOR. Esta era uma lembrança constante da aliança de santidade para o povo de Israel e para o Sumo Sacerdote em seu chamado. O Senhor disse a Moisés, 'Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo. ' (Lev. 19:2).

Estando marcado em seu interior, o Sumo Sacerdote simbolizava a verdadeira santidade na terra, na qual só Israel poderia ser aceito diante de Deus. Ele verdadeiramente era o homem mais importante na Terra. A posição distinta da lâmina dourada na testa de Arão deu significado especial e caráter a todos os artigos de vestuário e para o seu ofício. Se praticando a santidade, Arão poderia ser assegurado de que ele estava qualificado para o serviço divino e foi aceito por Deus como um mediador entre Deus e o povo de Israel.