quinta-feira, 3 de outubro de 2019

ENOQUE: UM HOMEM QUE ANDOU COM DEUS

Texto Base: Hebreus 11:5-6
Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.

Texto paralelo: Gênesis 5:18-24
 E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque. E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Jerede novecentos e sessenta e dois anos, e morreu. E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém. E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.

Introdução:

Existe uma grande diferença entre um filho de Deus e um filho do pecado: Um vive pela fé e o outro por vista.

Depois de quase 5 séculos após a morte de Abel, ninguém se destacou tanto como servo fiel, aquele que Deus tanto se agrada quanto Enoque.

Enoque foi um dos homens mais misteriosos das Escrituras.

Ele nasceu na Sétima Geração depois de Adão.

A cronologia bíblica fixa o seu nascimento em 3.404.

Enoque era chefe de família e um dos seus filhos se chamou Matusalém. Depois Lameque, o pai de Noé.

  1. Os tempos de Enoque

(Gênesis 3:15) Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar.”


(Gênesis 4:26) Também a Sete nasceu um filho, a quem deu o nome de Enos. Nessa época começou-se a invocar o nome do Senhor. 

Quase 4 séculos antes do nascimento de Enoque, o nome do Senhor começou a ser invocado por Enos.

As pessoas não acreditavam mais em Deus.

(Gênesis 6:5) O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal.

Esse verso nos mostra o quanto isso significou para Deus olhar para sua criação e ver de longe o quanto ela estava caída.


(Judas 1:14-16) E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.

Naquela época, Enoque levava a verdade à todas as pessoas. Ele alertava o povo o que era certo e o que era errado aos olhos de Deus.

Mas infelizmente o povo não deu ouvidos, foi então que Deus enviou o diluvio.

Enoque estava cercado por pessoas que amavam o pecado, mas mesmo assim ele amava mais à Deus que preferiu não se corromper.

Se Abel nos diz como entrar na vida pela fé, Enoque nos ensina como viver a vida pela fé ou caminhar pela fé. 

2. O que havia de especial em sua vida? 

(Gênesis 5:18-19) E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque. E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas.

Esses versos nos diz que Enoque teve muitos irmãos. Os seus nomes não estão escritos na galeria dos heróis da fé.

Porém, isso não significa que eles não temiam ao Senhor. Mas eles não chegaram ao ponto que Deus quer que um dia todos nós cheguemos.

Isso nos mostro o quanto Enoque era diferente dos demais da sua geração. 

(Gênesis 5:21-22) E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém. E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas.

Esses versos nos mostra que Enoque era um homem normal, como todos os outros de sua época.

Ele conheceu uma mulher, casou-se com ela e teve filhos e filhas.

Mas o diferencial está no verso 22 

(Gênesis 5:22) E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas.

O que significa andar com Deus?

  1. Significa andar com pensamentos em Deus
  2. Significa andar com atos de amor pelo Senhor, dizendo não ao pecado
  3. Significa que o coração de Enoque estava o tempo todo em Deus.

O mundo na época de Enoque não era diferente do nosso. A maldade e o pecado já haviam enchido a terra e somente 4 gerações depois com o bisneto de Enoque, Noé, a terra seria destruída.

Jesus disse que a volta do filho do homem seria como nos tempos de Noé. Os homens se casavam e davam-se em casamento até que de repente veio o Dilúvio.

Foi nesse tempo de pecado que um homem se destacou pelo simples fato de ter decidido andar com Deus. 

(Gênesis 5:23-24) E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.

Enoque agradou a Deus, creu na sua existência e viveu com essa certeza todos os dias da sua vida, agindo de modo diferente de todos os homens da sua geração. 

Ele temeu a Deus, como muitos outros, porém, a sua fé era prática. 


Conclusão

Hoje, podemos viver em meio a muitas pessoas que também expressam uma espécie de temor ao Senhor. No entanto, isso não muda nada visível na vida das pessoas.

O que o Senhor espera de você é que você seja igual Enoque em sua geração. Alguém que cause mudanças, que seja diferente, que caminhe com Ele, pensando nEle, falando com Ele e sempre diante da face dEle.

Andar com Deus não é simplesmente afirmar ser cristão. Andar com Deus hoje significa ser alguém que honra a Deus em cada palavra, em cada atitude que toma, em cada passo que dá.

Assim você poderá andar com Deus em nosso tempo.

É bem possível que você não seja transladado como Enoque foi.

Mas, é bem possível que a sua vida seja exemplo para muitos, como Enoque foi para sua geração.

Os efeitos da santidade da vida de alguém duram de gerações por gerações. Os frutos ainda são colhidos mesmo depois da morte da pessoa que andou com Deus.


Isso significa que mesmo depois da sua morte, seu testemunho e história ainda podem continuar a abençoar e influenciar a vida de muitas pessoas.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

CRISTIANISMO VS ISLAMISMO

  1. Contexto histórico

O Islamismo é um sistema religioso que foi fundado no século VI por um homem chamado Maomé.

A Palavra Islã significa submissão que é o ponto central dessa religião, ou seja, submissão à Deus (Allah em Árabe).

A palavra muçulmano significa aquele que se submete a Allah.

Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países. O livro sagrado do Islamismo é o alcorão (do árabe alqur´rãn), consiste na coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre os seres humanos.

Dentre os vários princípios do Islamismo, cinco são regras fundamentais para os muçulmanos:

  1. Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta; 
  2. Realizar cinco orações diárias comunitárias (sãlat); 
  3. Ser generoso para com os pobres e dar esmolas; 
  4. Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual de jejum);
  5. Ir em peregrinação à Meca pelo menos uma vez durante a vida (hajj).


2. Semelhanças entre Cristianismo e Islamismo

  • Alá é único Deus não há outro, como também para o Cristianismo reina o monoteísmo;

  • Para o cristianismo, assim como o Islamismo têm a mesma descendência que é de Abraão;

  • Todos acreditam num Deus único e vivem no amor fraterno; acreditam no Deus que é criador de tudo;

  • Para o Cristianismo assim como o Islamismo, a esmola e a hospitalidade é para todos;

  • Para o cristianismo assim como o cristianismo o jejum, desde o nascer ao por do sol durante os quarenta dias;

  • Para o Cristianismo assim para o Islamismo um bom crente deve relacionar-se na política, nos assuntos sociais e nas finanças;

  • Ambas tiveram sua origem no antigo testamento, ou seja no livro sagrado de judeus.

  • Tanto o islamismo como o cristianismo afirmam a existência da vida após a morte, com a existência do paraíso e do inferno.
  • Tiveram o mesmo mensageiro anjo Gabriel que teria anunciado o nascimento de Jesus. No Islamismo, o anjo Gabriel teria sido o meio pelo qual Deus optou por revelar o alcorão a Maomé.  


3. Diferenças irreconciliáveis entre Cristianismo e Islamismo


  • Para o cristianismo Jesus é filho unigénito de Deus e o messias e a salvação esta na sagrada escritura. E para o Islamismo Jesus é simples mensageiro de Deus, e o mesmo não morreu na cruz. O islamismo acredita que o alcorão seja a autoridade final e a última revelação de Alá;

  • Para o cristianismo, a sagrada diz: “Amai os seus inimigos e orai para os que vos perseguem”. Para o islamismo, os crentes devem odiar os seus inimigos e os de Alá e o Alcorão promete a todos os que morrem lutando pelo islão;

  • Para o Cristianismo não enumerou tempos de oração nem carga horária obrigatória. Para o Islamismo, a oração deve ser praticada cinco vezes por dia, prostrando-se em direcção a Meca;

  • No Islamismo, há autorização da poligamia e do divórcio. Para o Cristianismo nem a poligamia nem o divórcio são toleráveis;

  • No Islamismo há proibição de comer carne de porco, beber vinho, de representar Alá em escultura e pintura. Para o Cristianismo permite todos esses elementos mencionados, para dar a credibilidade aos fiéis;

  • Para o islamismo, há submissão da mulher ao homem e para o Cristianismo há respeito, sem humilhação do género feminino.


Pode dizer-se que, ao nível da revelação escrita, o Cristianismo crê não ser necessário o Islamismo, pois tudo o que o homem precisa é reconhecer Cristo como Senhor e Salvador (o que implica cumprir a vontade de Deus revelada por Cristo); e o Islamismo diz que o Cristianismo está ultrapassado, pois Maomé veio trazer a última e definitiva palavra de salvação. O Islamismo é, nesta perspectiva, a reforma do Cristianismo e com mais razão do Judaísmo. Na verdade, ao nível dos textos chamados sagrados por cada uma das três religiões (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) elas excluem-se claramente: o Cristianismo vê em Jesus Cristo o mediador de uma Nova Aliança Hebreus 12:24, logo, substituindo a Antiga Aliança com Israel; e o Islamismo vê em Maomé o profeta que reforma o Cristianismo, ainda que encontremos no Alcorão palavras muito positivas sobre o Judaísmo e o Cristianismo:, como estas: Na verdade, os que crêem, os que praticam o Judaísmo, os cristãos e os sabeus – os que crêem em Deus e no último Dia e praticam o bem – terão a recompensa junto do seu Senhor. Para eles não há temor (Alcorão 2:62 – Sabeus eram membros de uma corrente religiosa existente na Arábia dos dias de Maomé).


4. Diferenças Teológicas entre Cristianismo e Islamismo

1)Termo: Vida após a morte
Cristianismo: Cristãos estarão com o Deus no céu (Filipenses 1:21-24; 1 Coríntios 15:50-58). Os não cristãos serão lançados no inferno para sempre (Mateus. 25:46). O Paraíso é um estado intermediário entre a morte e a ressurreição (Lc.19:16-31). O Inferno e todos os infiéis serão lançados no lago de fogo para todo o sempre (Ap. 20:14).

Islamismo: Há uma vida após a morte (75:12) uma vida ideal no Paraíso (29:64), para muçulmanos fiéis ou Inferno para os que não são.

2)Termo: Anjos
Cristianismo: Seres criados, não-humanos alguns dos quais, caíram em pecado e tornaram-se demônios. Eles são muito poderosos. Os anjos que não caíram levam a cabo a vontade de Deus.

Islamismo: Seres criados sem própria vontade que servem a Deus. Anjos são criados da luz.

3)Termo: Reconciliação
Cristianismo: O sacrifício de Cristo na cruz (1 Pedro 2:24) por meio do Seu sangue torna-se o Sacrifício que leva embora a ira de Deus (1 Jo. 2:2) do pecador quando o pecador o recebe (João 1:12), pela fé (Romanos. 5:1), no trabalho de Cristo na cruz.

Islamismo: Não há nenhum trabalho de reconciliação no Islã diferente de uma sincera confissão de pecado e arrependimento pelo pecador.

4)Termo: Bíblia
Cristianismo: Inspirada por Deus e formulada sem erros (2 Timóteo. 3:16).

Islamismo: Palavra respeitada dos profetas mas a Bíblia foi corrompida pelos séculos e só é correta na medida em que concorda com o Alcorão.

5)Termo: Crucificação
Cristianismo: O lugar onde o Jesus expiou pelos pecados do mundo. Só por este sacrifício que qualquer um pode ser salvo da ira de Deus (1 Pedro 2:24).

Islamismo: Jesus não morreu na cruz. Ao invés, Deus permitiu que Judas se parecesse com Jesus e este fosse crucificado ao invés. Alá mentiu e enganou o povo e foi injusto com Judas, pois fez o rosto de Cristo aparecer sobre ele.

6) Termo: Diabo
Cristianismo: Um Anjo caído que opõe a Deus de todos os modos. Ele também busca destruir a humanidade (Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:13-15).
Islamismo: Íblis, um jinn caído. Jinn não são anjos nem homens, mas seres criados com vontades próprias. Os Jinns foram criados do fogo, (2:268; 114:1-6).

7) Termo: Deus
Cristianismo: Deus é uma trindade de pessoas: Pai, Filho, e Espírito Santo. A Trindade não são três deuses em um deus, nem uma pessoa que tem três formas. Trinitarianismo é estritamente monoteístico. Não há nenhum outro Deus em existência. (Mt. 28:19).

Islamismo: Deus é conhecido como Alá. Alá é uma pessoa, uma unidade rígida. Não há nenhum outro Deus em existência. Ele é o criador do universo (3:191), soberano acima de tudo (6:61-62). No alcorão lemos acerca de Maomé: Fui mandado adorar o senhor desta Terra (ou metrópole) – (Sura 27:91). Alá era um nome que se usava para um dos deuses da Arábia, que era conhecido como o pai das deusas Lat, Uzza e Manat, adoradas por muito.

8)Termo: Céu (Paraíso)
Cristianismo: O lugar onde Deus mora. Céu é a casa dos cristãos que são salvados pela graça de Deus. É céu porque é onde Deus e os cristãos desfrutarão amizade eterna com Ele. (Jo. 14:1-3; II 5:1).

Islamismo: Paraíso para muçulmanos, um lugar de alegrias inimagináveis (32:17), um jardim com árvores e comida (13:35;15:45-48) onde são conhecidos os desejos de muçulmanos fiéis, (3:133; 9:38; 13:35; 39:34; 43:71; 53:13-15). Interessante é que há promessas de virgens belas só para os homens (Sura 56:1-56), deveria haver promessas de jovens belos para as mulheres também! Mas não há. O céu do islamismo parece algo bem estranho aos olhos de quem conhece a Bíblia, principalmente no NT que condena veemente a poligamia e a prostituição (I Cor. 7).

9) Termo: Inferno
Cristianismo: Um lugar de tormento em fogo fora da presença de Deus. Não há fuga do Inferno (Mateus 25:46).

Islamismo: Inferno é um lugar de castigo eterno e tormento (14:17; 25:65; 39:26), em fogo (104:6-7) para esses que não são os muçulmanos (3:131) bem como esses que de quem o trabalho e a fé não são suficientes (14:17; 25:65; 104:6-7).

10) Termo: Espírito Santo
Cristianismo: Terceira pessoa da Trindade. O Espírito Santo é completamente Deus em natureza. (Jo. 14:26).

Islamismo: O arcanjo Gabriel que entregou as palavras do Alcorão a Maomé. Os eruditos muçulmanos aplicam o texto de João 14:16 como se fosse uma referência a Maomé, pois no “Alcorão”, livro sagrado dos islâmicos, ele é chamado de “Ahmad” (periclytos – que eles consideram a forma correta de parakletos. Acontece porém que o texto no original grego do Novo Testamento não traz “periclytos” (o que é louvado), mas “parakletos” que é consolador. Para tentar dar consistência a seus argumentos os apologistas islâmicos se apegam ao evangelho apócrifo de Barnabé que ao invés de trazer a forma correta “parakletos”, traz “periklutos” que expressa o significado do nome Maomé. Mesmo sabendo que é um evangelho espúrio e com erros de gramática , os muçulmanos fazem vistas grossas à isto. O que eles querem mesmo é fazer Maomé ser o “outro consolador” a qualquer custo!

11) Termo: Jesus
Cristianismo: Segunda pessoa da Trindade. Ele é a palavra que se tornou carne (João 1:1, 14). Ele é Deus e homem (Colossenses. 2:9).

Islamismo: Um grande profeta, só sucede a Maomé. Jesus não é o filho de Deus (9:30) e certamente não é divino (5:17, 75)) e ele não foi crucificado (4:157). Ou seja, o Jesus do Islamismo é um outro Jesus (II Cor. 11:4).

12) Termo: Dia do julgamento
Cristianismo: Acontece no dia da ressurreição (João 12;48) onde Deus julgará todas as pessoas. Os cristãos vão para o céu. Todos os outros para o inferno (Mateus. 25:46).

Islamismo: Acontece no dia da ressurreição onde Deus julgará todas as pessoas. Muçulmanos vão para o paraíso. Todos os outros para o inferno (10:53-56; 34:28). O Julgamento está baseado nas ações de uma pessoa (14:47-52; 45:21-22).

13) Termo: Alcorão
Cristianismo: O trabalho de Maomé. Não é inspirado, nem é considerado como escritura. Não há nenhuma verificação precisa dos originais. É um livro que não está estribado no amor, pois manda perseguir e matar os inimigos, enquanto que o NT manda oferecer a outra face (Mt. 5:39).

Islamismo: A revelação de Deus para todo gênero humano dado pelo arcanjo o Gabriel para Maomé num período de mais de 23 anos. Está sem erro e resguardada de erros por Alá. Apesar disso, os muçulmanos acreditam que alguns versos mais antigos foram substituídos. Alguns especialistas afirmam que 225 versos foram suprimidos, o que é motivo de constrangimento para os muçulmanos.

14) Termo: Homem
Cristianismo: Feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26). Isto não significa que Deus tem um corpo, mas que o homem é feito como Deus em suas habilidades (razão, fé, amor, etc.).

Islamismo: Não feito na imagem de Deus (42:11). O Homem é feito do pó da terra (23:12) e Alá soprou o fôlego da vida no homem (32:9; 15:29).

15) Termo: Muhammad ou Maomé
Cristianismo: Um homem não inspirado nascido em 570 em Mecca que começou a religião islâmica que é completamente diferente da ensinada por Jesus Cristo.

Islamismo: O último e maior de todos os profetas de Alá e o Alcorão é o maior de todos os seus livros.

16)Termo: Pecado original
Cristianismo: Este é um termo que descreve o efeito do pecado de Adão nos seus descendentes (Rom. 5:12-23). Especificamente, é nossa herança da natureza pecaminosa de Adão. A natureza pecaminosa de Adão é passada de pai para filho. Nós somos por natureza os filhos da ira (Efésios. 2:3).

Islamismo: Não existe nenhum pecado original. Todas as pessoas são sem pecado até que eles se rebelem contra Deus. Elas não têm natureza pecaminosa.

17) Termo: Ressurreição
Cristianismo: Ressurreição de todas as pessoas, são ressuscitados os não cristãos para condenação eterna e cristãos à vida eterna (1 Cor. 15:50-58).

Islamismo: Ressurreição, alguns para o céu, alguns para o inferno (3:77; 15:25;75:36-40; 22:6).

18) Termo: Salvação
Cristianismo: Um dom gratuito de Deus (Efésios. 2:8-9) para a pessoa que acredita em Cristo e no Seu sacrifício na cruz. Ele é o nosso mediador (1 Timóteo. 2:5). nenhum esforço é de qualquer forma suficiente para merecer a salvação desde que nossos esforços são todos inaceitáveis a Deus (Isaías 64:6).

Islamismo: A salvação depende do esforço e das boas obras de cada um.

19)Termo: Filho de Deus
Cristianismo: O termo que define que Jesus é divino (João 5:18).

Islamismo: Jesus não pode ser filho de Alá.

20) Termo: A Palavra
Cristianismo: “No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus… e o verbo se tornou carne e habitou entre nós…” (João 1:1, 14).

Islamismo: A ordem de Alá que resultou em Jesus que foi formado no útero de Maria.




5. Três equívocos dos cristãos sobre os muçulmanos

Equívoco 1: A maioria dos muçulmanos apoia o terrorismo

Cristãos normalmente fnão saem dizendo que pensam que todos os muçulmanos são terroristas. Mas muitos presumem que a maioria dos muçulmanos apoia o terrorismo, embora em silêncio. Muito tem sido escrito sobre como o islã foi fundado “pela espada”, ou como muçulmanos que se comprometem com atividades terroristas estão simplesmente obedecendo o que o Corão manda. Certamente é fácil encontrar muçulmanos usando o Corão para justificar a violência. Mesmo quando você dá ao Corão uma leitura indulgente, perguntar “O que Maomé faria?” levará a um lugar muito diferente do que “O que Jesus faria?”
Dito isso, a maioria dos muçulmanos que você encontra — quer seja em países ocidentais ou islâmicos — não são pessoas violentas. São pessoas gentis e pacíficas que, muitas vezes, se envergonham das ações dos muçulmanos ao redor do mundo. Embora haja uma boa chance de elas verem políticas internacionais de forma muito diferente do ocidental em geral, é mais provável que você as ache calorosas, hospitaleiras e gentis.
Sim, muçulmanos sinceros creem que o Islã um dia dominará o mundo, e podemos certamente nos queixar dos muçulmanos não falarem mais contra o terrorismo. Mas não iremos estender muito o diálogo quando presumimos coisas a respeito deles que não são verdade. Assim como nós odiamos ser caluniados, eles também odeiam.

Equívoco 2: Todas as mulheres muçulmanas se sentem oprimidas

Ocidentais muitas vezes pensam na mulher islâmica como gravemente oprimida. Eles têm um retrato mental de uma mulher curvada, caminhando dois metros atrás de seu marido, olhando obedientemente para baixo. Ela mal sabe ler, não sabe escrever e anseia por liberdade do domínio opressor do islã e de seu marido ditador.
Muitas vezes isso está muito longe da verdade. Eis três coisas para se ter em mente com relação às mulheres do islã:

A. Muitos homens e mulheres muçulmanos têm casamentos felizes.
Os casais que conheci quando vivi em um país muçulmano certamente não eram “românticos” como ocidentais estão acostumados. Mas as mulheres também não eram as escravas sexuais humilhadas que muitos ocidentais muitas vezes presumem.
Havia, é claro, algumas exceções. Tive amigos cujas esposas raramente eram permitidas sair dos fundos da casa, menos ainda fora de casa, e há certas culturas (no Afeganistão, por exemplo) nas quais a opressão parece mais a norma do que a exceção. Mas é um exagero dizer que todas as mulheres muçulmanas se veem como oprimidas.

B. Mulheres, muitas vezes, são as mais ardentes defensoras do islã.
É irônico, mas é verdade: apesar do histórico do islã de opressão, mulheres são, muitas vezes, as mais ardentes adeptas. Muitas mulheres islâmicas, especialmente no mundo ocidental, clamam por reforma em como as mulheres são tratadas na cultura islâmica, mas raramente por um fim do próprio islã.

C. Não há como negar, contudo, que o Corão e o Hádice falam de maneira depreciativa sobre as mulheres.
O Hádice diz que 80% das pessoas no inferno são mulheres. Ao explicar o motivo de o testemunho de uma mulher valer apenas metade do testemunho de um homem num tribunal, ele diz: “Por causa da deficiência em seus cérebros”. O Alcorão diz que as esposas muçulmanas “são como um campo a ser lavrado”, o que é muitas vezes usado para legitimar o patriarcado e o domínio masculino, e nada disso leva em conta práticas que, muitas vezes, excedem o Corão em brutalidade.
Alguns estudiosos islâmicos dirão que estou lendo esses textos de maneira errada, mas o fato permanece: muitos dos piores casos de opressão acontecem em países muçulmanos. O islã carece do ensino robusto judaico-cristão que assevera a igualdade de homens e mulheres como ambos sendo feitos à imagem de Deus. Pode não ser universal, mas muitas mulheres islâmicas se sentem sim aprisionadas. Em contraste, mostrar às mulheres muçulmanas a sua dignidade em Cristo tem, em muitos lugares, provado ser uma estratégia de evangelismo imensamente eficaz.

Equívoco 3: Muçulmanos buscam conhecer um deus diferente do Deus cristão
Isso é controverso, mas deixe-me explicar. Muçulmanos afirmam adorar o Deus de Adão, de Abraão e de Moisés. Assim, muitos missionários acham útil começar a trabalhar os muçulmanos usando o termo árabe para Deus, “Alá” (que significa, literalmente, “a Deidade”) e, a partir daí, explicar que o Deus que os muçulmanos buscam adorar, o Deus dos Profetas, era o Deus presente em forma corpórea em Jesus Cristo, revelado mais plenamente por ele; e Aquele que é adorado pelos cristãos pelos últimos dois milênios. Isso não é o mesmo que dizer que se tornar um muçulmano é como um “primeiro passo para se tornar um cristão”, e certamente não significa que o islã é um caminho alternativo para chegar ao céu. Simplesmente significa que ambos estamos nos referindo a uma única Deidade quando dizemos “Deus”.
Podemos perguntar: “Mas o deus islâmico não é tão diferente do Deus cristão que eles não podem ser, apropriadamente, chamados pelo mesmo nome?” Talvez. A pergunta de se Alá se refere ao deus errado (ou a ideias erradas de Deus) é uma pergunta com muitas nuances, e não existe resposta fácil. Não há dúvidas de que os muçulmanos creem em coisas blasfemas a respeito de Deus, e suas crenças sobre Alá nasceram a partir de uma visão distorcida do cristianismo. O mesmo pode ser dito, embora em grau menor, da visão do deus dos saduceus do primeiro século, assim como o deus da mulher samaritana e, em um grau ainda menor, o deus dos hereges pelagianos do século 5 — sem mencionar vários dos estudiosos medievais.
A pergunta é se a presença dessas crenças heréticas (e qual grau de heresia nelas) exige que digamos: “Você está adorando um deus diferente”. Claramente, os apóstolos não disseram isso a respeito dos judeus do primeiro século que rejeitaram a Trindade (muito embora Jesus tenha dito que o pai deles era o diabo!). E Jesus também não disse à mulher samaritana em sua visão étnica, de justiça pelas obras e distorcida de Deus que ela estava adorando um deus diferente. Ao invés disso, ele insistiu que ela o estava adorando incorretamente e buscando salvação erroneamente. Nunca ouvi ninguém dizer que os hereges Pelagianos adoravam um deus diferente, ainda que eles tenham sido considerados (corretamente) como hereges.
Ao mesmo tempo, Paulo nunca disse: “O nome verdadeiro de Zeus é Jeová”, como se o gregos estivessem adorando o Deus verdadeiro erroneamente. Assim, a pergunta é: a visão muçulmana de Alá é mais como Zeus ou como a concepção herege da mulher samaritana de Deus? Essa é uma pergunta difícil, e uma pergunta que precisamos deixar o contexto determinar. Por exemplo, muitos cristãos acham que o uso de “Alá” gera mais confusão do que ajuda. Para eles, “Alá” cai na categoria de “Zeus”.
Por outro lado, contudo, estão muitos cristãos fiéis trabalhando entre muçulmanos que abordam a questão de Alá muito semelhante a como Jesus corrigiu a mulher samaritana. “Vocês buscam adorar o único Deus, mas têm uma visão errônea dele e de como buscam salvação dele. A salvação vem dos judeus”. No meu tempo com os muçulmanos ao longo dos anos, descobri ser esse um ponto inicial mais útil. Isso não vem de um desejo de ser mais politicamente correto, mas de um desejo de começar onde os muçulmanos estão e trazê-los à fé naquele que é o único Filho de Deus, Jesus.
Quando conversamos com muçulmanos sobre o evangelho, precisamos eliminar quaisquer distrações desnecessárias. As necessárias, afinal de contas, serão difíceis o suficiente. Devemos ver os muçulmanos com amor, nos recusando a estereotipá-los. Nós vivemos em um mundo de estereótipos, mas o amor pode conquistar o que o politicamente correto não pode. Ouvir alguém sem preconceito é o primeiro passo para amá-los. Em outras palavras: “Faça ao próximo” se aplica aqui também: vejamos o
próximo como ele gostaria de ser visto.

Jesus segundo o Islamismo

O Alcorão lista certa de 25 profetas:

Adão
Enoque
Noé 
Éber
Selah
Abraão
Ismael
Isaque
Jacó
José 
Jetro
Moisés
Arão
Ezequiel
Davi
Salomão
Elias
Eliseu
Jonas
Zacarias
João Batista
Jesus
Maomé

  • Não possui nenhuma divindade, ou seja, não é considerado Deus nem filho de Deus.

União Hipostática = união das duas naturezas, ou seja, 100% humano e 100% Deus.

  • Não compartilhamos também da ideia que Jesus foi crucificado a fim de expiar o pecado dos homens, pois dentro da nossa visão o ser humano é responsável somente pelos seus atos.

  • Em outras palavras, nós não carregamos o pecado de ninguém, nem de nossos pais, avós, Adão ou Eva. Para nós, toda criança nasce pura, sem pecado algum, tornando-se responsável pelos seus atos a partir da puberdade, não havendo a necessidade do batismo para expiar o pecado original. 

  • Na nossa visão, Deus é Absoluto, perfeito, de uma natureza e dimensão completamente distinta das dos seres humanos e de todos os outros seres por Ele criados, não cabendo a Ele nenhum tipo de limitação ou fraqueza, comum nas demais criaturas por Ele criadas. Diz Deus, o Altíssimo, no Alcorão: 

  • "O messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiros que o precederam; e sua mãe era sinceríssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos como todos. Observa como elucidamos os versículos" (Alcorão: 5:75). 

  • Outro ponto que não compartilhamos é da ideia de que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Para nós, como diz Deus, o Altíssimo, no Alcorão: "Nada se assemelha a Ele, e é o Oniouvinte, o Onividente" (Alcorão: 42:11). 

  • Deus permitiu que Jesus realizasse inúmeros milagres, como curar o cego de nascença, ressuscitar os mortos, falar ainda bebê – a fim de inocentar sua mãe da acusação de adultério –, dentre outros mais.  

  • Este é Jesus, filho de Maria, na visão do Islam: um grande homem e um grande mensageiro. 

  • Muhammad e Jesus, assim como os outros profetas, foram enviados para confirmar a crença em um Deus Único. Isso é referido no Alcorão, onde Jesus é relatado como dizendo que ele veio:

    • “Para atestar a lei que estava diante de mim, e para tornar lícito a ti parte do que te foi proibido, vim a ti com um sinal de teu Senhor, teme a Deus, e obedece-me.” Alcorão 3:50.


MARIA MÃE DE JESUS

Como os cristãos, os muçulmanos acreditam que Maria, ou Mariam como ela é chamada em árabe, era uma mulher casta, virgem, que milagrosamente deu à luz a Jesus.  O nascimento de Jesus em si foi um milagre no sentido de que ele não tinha pai.  Deus descreve seu nascimento no Alcorão da seguinte forma:

E menciona no Livro (o Alcorão), Maria, quando ela se isolou em reclusão de sua família para um lugar na direção do oriente.  Ela colocou um véu entre ela e eles; então Nós lhe enviamos o Nosso Espírito (o anjo Gabriel), e ele se apresentou como um homem em todos os aspectos.  Ela disse: ‘Verdadeiramente, eu me refugio no Misericordioso (Deus), contra ti, se temes a Deus.’  (O anjo) disse: ‘Eu sou apenas um mensageiro de teu Senhor, (para te anunciar) a dádiva de um filho virtuoso.’  Ela disse: ‘Como hei de ter um filho, se nenhum homem me tocou e nunca fui mundana?’  Ele disse: ‘Assim será, porque teu Senhor disse: Isso Me é fácil. E (Nós desejamos) apontá-lo como um sinal para a humanidade e misericórdia de Nossa parte. Este é um assunto decretado (por Deus).’” (Alcorão 19: 16-21)

Esse fato, entretanto, não significa que Jesus é divino em essência ou espírito, nem ele é merecedor de adoração, porque a existência de Adão foi mais milagrosa que a de Jesus.   Se seu nascimento milagroso foi uma prova de que Jesus era Deus encarnado ou Seu filho, então Adão teria mais direito a essa divindade do que ele.  Ao contrário, ambos são profetas que foram inspirados com revelação de Deus Todo-Poderoso, e ambos foram servos Dele vivendo de acordo com Seus mandamentos.

De fato, a semelhança de Jesus perante Deus é como a de Adão.  Ele o criou do pó, e em seguida disse-lhe: ‘Sê!’ e ele foi.’” (Alcorão 3:59)

Os mulçumanos prestam uma grande devoção à Virgem Maria, inclusive chamando-a de “Imaculada”. O Anjo Gabriel, mensageiro de Allah, pela voz do Profeta Maomé (Muhammad), reveste a Imaculada Mãe de Jesus com as peculiaridades de santidade. Aliás, foi Ela a única mulher, nomeada no Alcorão, trinta e quatro vezes.

A Virgem Maria é considerada, por alguns sufis (mulçumanos que mantém comunhão perfeita com Allah), a Mãe-Sabedoria, a mãe da Profecia e de todos os Profetas; por isso o Islã a chama de siddigah (a sincera), identificando-a com a Sabedoria, com a Santidade, com a Sinceridade e com a total concordância à Verdade.

O Islamismo associa intrinsecamente Jesus à Virgem Maria e torna-se Jesus à Virgem Maria e torna-se clara essa associação pela maneira que o Alcorão a apresenta, dizendo que Jesus foi a Mensagem da Virgem Abençoada.


No Corão, Jesus é citado vinte e cinco vezes, seja como filho de Maria, ou o Messias Jesus, filho de Maria.