Jesus foi sempre bem claro quanto ao que pensava de hipocrisia, Ele, conhecedor
dos corações, não gostava de ver pessoas assim... E existe tanto disso tão
perto de nós (e em muitos de nós)! Tem uma história popular pra se ilustrar
isso, o famoso macaco Simão, que sentou no próprio rabo enquanto falava da
cauda dos outros, do elefante que era curta, do tamanduá que era gigante, e por
assim vai, ele seguindo como bem entendia constrangendo os outros animais, até
que ele se levanta e o seu rabo está todo espanado, pior do que os outros.
Coincidência, esse macaco é nosso próprio ego, pecador, evidenciando pecados
alheios, a prostituta, a adúltera, o fumante... e você, narcisista?
Empalhado numa linda vitrine você é tão admirado! Morto por dentro, belo por fora.
Seu conteúdo? Palha, algodão, lã, coberto por cera e verniz, numa caricatura
imutável que transmite, simultaneamente, imponência e inutilidade. Olhando para
aqueles bichinhos empalhados, vemos o reflexo do que já foram um dia, cheios de
vigor e agora ornamentos caros. Por que será que tem tanta gente que ainda se
orgulha de estar morta?
Somos todos humanos, pecadores, mas
alguns de nós não sabem disso, se olhando no espelho, vendo uma suposta beleza
inflamada de soberba sem alma por dentro. Não só as pessoas do mundo, mas nós
que nos dizemos crentes, quando tendo nossos inúmeros defeitos não hesitamos em
empinar o nariz.
Jesus é vida, ele é o Único capaz de transformar uma criatura em filho, um morto em vivo. Cara, tanta gente nesse mundo, tantas pessoas dependendo do seu testemunho, e é muito mais fácil você decorar letras de centenas de músicas do que dois versículos consecutivos. Conhecer tudo sobre seu cantor e nada sobre Jesus. E ainda apontar para os outros, e se sentir melhor, sempre tomando como referencial alguém um tanto “inferior” na sua própria rotulação, em vez de se aproximar de Jesus e ver que ainda está longe de ser como Ele.
Conselho: cuidado com o que você vê refletido, pode ser apenas o exterior. Reflita a glória de Cristo, pois não há beleza maior. De que adianta ser belo e não fazer nada, preso numa parede sem desfrutar a vida que Deus lhe dá?
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