Introdução
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O
Novo Testamento contém mais de 400 citações e reflexos da linguagem de Isaías
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Isaías
era de Judá, provavelmente de Jerusalém.
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Seu
ministério pode ter se iniciado nos anos finais do reinado de Uzias. Com
certeza estendeu-se do ano da morte de Uzias (740 a.C.) pelos anos de Jotão,
Acaz e Ezequias (701 a.C.)
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Isaías
era casa com uma profetisa e tinha dois filhos
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A
tradição revela que Isaías foi martirizado nos dias de Manassés, tendo sido
serrado ao meio.
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Do
capítulo 1 os 5, Isaías narra acusações contra o povo por sua letargia e seu
pecado rebelde, promessa de redenção para os que voltassem à Deus.
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No
capítulo 6, no ano da morte do rei Uzias (740 a.C.), Isaías era acostumado a
ver o esplendor da corte terrena de Uzias, mas quando o rei morreu, Deus lhe
concedeu a visão da corte celestial.
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O
Ministério de Isaías foi bem angustioso. Parte de seu impacto seria tornar
impossível ao povo de Deus ouvir a verdade divina. O julgamento de Deus contra
o povo seria bem real e quase total. Ainda assim, um remanescente de Judá, de
quem Isaías, perdoado e purificado, era precursor, sobreviveria como uma árvore
derrubada pode ganhar novas raízes.
ÉPOCA
A época de Isaías foi
nada menos que um divisor de águas na história do povo de Deu. Tiglate-Pileser
chegou ao trono assírio em 745 a.C. e , livre das preocupações com a Mesopotâmia
e Urartu, conquistou até 740 todo o norte da
Síria. Em 738 subjugou a cidade-estado de Hamate e forçou outros
pequenos reinos a pagar tributo para escapar da mesma sina. Entre eles estavam
Israel sob o governo de Manaém (2Rs 15:19) e um certo Azarias de Judá. Em 734 Tiglate-Pileser
liderou uma expedição para o território palestino e estabeleceu uma base de
operações no rio do Egito. Alguns pequenos estados aliaram-se contra ele na
chamada guerra siro-eframita (733 a.C.). Israel sob o reinado de Peca
participou desse guerra, mas Judá sob Acaz recusou-se. A colisão voltou-se
então contra Acaz, na esperança de destituir a dinastia davídica e colocar
alguém que aceitasse a aliança (2Rs 15:37 e 16:05). Rejeitando o conselho de
Isaías, Acaz buscou ajuda da Assíria (2Rs 16:07-09). Tiglate-Pileser invadiu a
região norte do Jordão, tomou Gileade e a Galiléia e carregou muitos israelitas
para a Assíria. O povo de Israel foi desalojado (2Rs 15:29). A Assíria estava
observando as fronteiras de Judá.
Nessa época Peca rei
de Israel foi destituído, e seu sucessor, Oséias, pagou tributo a
Tiglate-Pileser depois que o rei assírio infligiu uma devastação terrível a
Damasco (732 a.C.). Quando Tiglate-Pileser morreu em 727 a.C., Oséias recusou-se
a pagar tributo a seu sucessor, Salmaneser V. em vez disso, cortejou o Egito
como aliado (2Rs 17:04). A Assíria voltou0se contra Israel, capturou o rei e
sua terra, mas não conseguiu tomar Samaria, a capital. Após um cerco de três
anos, Samaria caiu (721 a.C.) diante de Salmaneser. Uma multidão de israelita
foi levada para o cativeiro. A terra foi repovoada por cativos de outras
terras, inclusive babilônios. Com a queda do reino do norte, a Assíria estendeu
seu império até a fronteira norte de Judá. É essa crise que proporciona o
cenário para as mensagens de julgamento e esperança nos capítulos 7 ao 14.
Em 720 a.C., algumas
cidades-estados da Síria e Palestina rebelaram-se, mas foram contidas de
imediato. Gaza tentou revoltar-se com a ajuda de Sibu, do Egito. Na batalha que
se seguiu, as forças assírias fizeram os egípcios recuar para dentro de suas
fronteiras, deixando Judá praticamente ilhado. Acaz morreu em 715 e foi
sucedido por Ezequias. Em 713-711 a.C. ocorreu um levante anti-assírio em
Asdode, de que participaram Edom, Moabe e Judá. Sargão da Assíria enviou seu
vice a Asdode (Is 20), e Asdode e Gate tornaram-se província assíria. Judá
estava-se tornando cada vez mais vulnerável.
Sargão morreu em 705,
iniciando de imediato uma série de 110 revoltas contra a Assíria, inclusive a
tentativa de Ezequias (2Rs 18:04-08), sem dúvida incentivada pelo Egito (Is
30). Meradoque-Baladã liderou um levante na Babilônia e bem provavelmente enviou
emissários a Ezequias para estabelecer os alicerces de uma revolta ou ataque
duplo (2Rs 20 e Is 39). Senaqueribe da Assíria estava ocupado sufocando
revoltas e não pode concentrar-se em Judá até 701 a.C. Nessa campanha ele esmagou
Sidom e fez Asdode, Amom, Moabe e Edom pagar tributos. Ele também subjugou
Asquelom e Ecrom, além de vencer as forças egípcias comandadas por Taraka em
Elteque. Laquis foi cercada, Ezequias foi “preso como um pássaro na gaiola” e
forçado a pagar tributo a Senaqueribe (2Rs 18:13-16). Mais terras suas foram
tomadas pelo menos temporariamente, e dadas a reis filisteus. A história dessa
época é de tal maneira interligada à profecia de Isaías que não se pode
compreender esta sem um conhecimento dos eventos.
Por que Cristo teve que sofrer a Ira e a cólera de Deus à luz
de Isaías 53?
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A
história da humanidade apresentada pelas Escrituras é primordialmente a
história sua, num estado de pecado e rebeldia contra Deus.
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Antes
que fôssemos remidos por Cristo, não só cometíamos atos pecaminosos e tínhamos
atitudes pecaminosas, mas também éramos pecadores por natureza. Paulo diz em Rm
5:08: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós,
sendo ainda pecadores”.
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Paulo
explica os feitos dos pecados dizendo: Portanto, como
por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a
morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram (Rm 5:12)
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Não
é certo dizer que algumas partes de nós são pecaminosas e outras puras. Antes,
cada parte de nosso ser está maculada pelo pecado. Paulo diz em Rm 7:18- 19: Porque
eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o
querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o
bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
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Aqueles
que não aceitaram a Cristo, que dão suas ofertas a orfanatos, hospitais,
asilos, através de seus esforços acham que estão agradando a Deus e serão
justificados, estão enganados. Em Rm 8:08 Paulo diz: “Portanto, os que estão na
carne não podem agradar à Deus”.
O efeito das pisaduras de Cristo à luz de Isaías 53
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Na
antiga aliança, quando alguém queria receber o perdão pelos seus pecados, a
pessoa ia ao templo e oferecia uma sacrifício pelos seus pecados. O sacerdote
imolava um cordeiro e assim o animal era morto em seu lugar.
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Isaías
descreve Jesus - Messias como “Servo”
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Está
escrito em João 3:16 – “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho
unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida
eterna. Deus fez com que sua justiça encontrasse um meio pelo qual todos nossos
pecados fossem apagados. E é por isso que Paulo diz em Rm 3:23-26:
“Porque todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente
pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus
propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça
pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para
demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e
justificador daquele que tem fé em Jesus.”
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Agostinho
no livro um, capítulo quatro das confissões, fala sobre o amor de Deus da
seguinte maneira:
Que és, portanto, ó
meu Deus? Que és, repito, senão o Senhor Deus? Ó Deus sumo, excelente,
poderosíssimo, onipotentíssimo, misericordiosíssimo e justíssimo. Tao oculto e
tão presente, formosíssimo e fortíssimo, estável e incompreensível; imutável,
mudando todas as coisas; nunca novo e nunca velho; renovador de todas as
coisas, conduzindo à ruína os soberbos sem que eles o saibam; sempre agindo e
sempre repouso; sempre sustentando, enchendo e protegendo; sempre criando,
nutrindo e aperfeiçoando, sempre buscando, ainda que nada te falte. Amas sem
paixão; tens zelos, e estás tranqüilo; te arrependes, e não tens dor; te iras,
e continuas calmo; mudas de obra, mas não de resolução; recebes o que
encontras, e nunca perdeste nada; não és avaro, e exiges lucro.
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As
marcas de Cristo nos diz muito à respeito de quem ele é, pois, elas demonstram
o amor incondicional de Deus por todos aqueles que um dia, através da fé, aceitaram
a Cristo como seu único e suficiente salvador.
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Como
ovelha muda levada ao matadouro ele pagou nosso pegado, tornando-nos mais uma
vez conhecidos como filhos eleitos.
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Hoje
por mais difícil que seja a caminhada, temos dentro de nós um senso de
divindade (sensus divinitatis). O pecado
não tirou isso de cada um, pois, nas palavras de Agostinho: “Fizeste-nos Senhor para ti, e nosso coração
inquieto está, enquanto não descansar em ti”.
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