domingo, 3 de janeiro de 2016

ISAÍAS 53: O SERVO SOFREDOR



Introdução



     ·         O Novo Testamento contém mais de 400 citações e reflexos da linguagem de Isaías

     ·         Isaías era de Judá, provavelmente de Jerusalém.

     ·         Seu ministério pode ter se iniciado nos anos finais do reinado de Uzias. Com certeza estendeu-se do ano da morte de Uzias (740 a.C.) pelos anos de Jotão, Acaz e Ezequias (701 a.C.)

      ·         Isaías era casa com uma profetisa e tinha dois filhos

     ·         A tradição revela que Isaías foi martirizado nos dias de Manassés, tendo sido serrado ao meio.

     ·         Do capítulo 1 os 5, Isaías narra acusações contra o povo por sua letargia e seu pecado rebelde, promessa de redenção para os que voltassem à Deus.

      ·         No capítulo 6, no ano da morte do rei Uzias (740 a.C.), Isaías era acostumado a ver o esplendor da corte terrena de Uzias, mas quando o rei morreu, Deus lhe concedeu a visão da corte celestial.

       ·         O Ministério de Isaías foi bem angustioso. Parte de seu impacto seria tornar impossível ao povo de Deus ouvir a verdade divina. O julgamento de Deus contra o povo seria bem real e quase total. Ainda assim, um remanescente de Judá, de quem Isaías, perdoado e purificado, era precursor, sobreviveria como uma árvore derrubada pode ganhar novas raízes.

ÉPOCA

A época de Isaías foi nada menos que um divisor de águas na história do povo de Deu. Tiglate-Pileser chegou ao trono assírio em 745 a.C. e , livre das preocupações com a Mesopotâmia e Urartu, conquistou até 740 todo o norte da  Síria. Em 738 subjugou a cidade-estado de Hamate e forçou outros pequenos reinos a pagar tributo para escapar da mesma sina. Entre eles estavam Israel sob o governo de Manaém (2Rs 15:19) e um certo Azarias de Judá. Em 734 Tiglate-Pileser liderou uma expedição para o território palestino e estabeleceu uma base de operações no rio do Egito. Alguns pequenos estados aliaram-se contra ele na chamada guerra siro-eframita (733 a.C.). Israel sob o reinado de Peca participou desse guerra, mas Judá sob Acaz recusou-se. A colisão voltou-se então contra Acaz, na esperança de destituir a dinastia davídica e colocar alguém que aceitasse a aliança (2Rs 15:37 e 16:05). Rejeitando o conselho de Isaías, Acaz buscou ajuda da Assíria (2Rs 16:07-09). Tiglate-Pileser invadiu a região norte do Jordão, tomou Gileade e a Galiléia e carregou muitos israelitas para a Assíria. O povo de Israel foi desalojado (2Rs 15:29). A Assíria estava observando as fronteiras de Judá.
Nessa época Peca rei de Israel foi destituído, e seu sucessor, Oséias, pagou tributo a Tiglate-Pileser depois que o rei assírio infligiu uma devastação terrível a Damasco (732 a.C.). Quando Tiglate-Pileser morreu em 727 a.C., Oséias recusou-se a pagar tributo a seu sucessor, Salmaneser V. em vez disso, cortejou o Egito como aliado (2Rs 17:04). A Assíria voltou0se contra Israel, capturou o rei e sua terra, mas não conseguiu tomar Samaria, a capital. Após um cerco de três anos, Samaria caiu (721 a.C.) diante de Salmaneser. Uma multidão de israelita foi levada para o cativeiro. A terra foi repovoada por cativos de outras terras, inclusive babilônios. Com a queda do reino do norte, a Assíria estendeu seu império até a fronteira norte de Judá. É essa crise que proporciona o cenário para as mensagens de julgamento e esperança nos capítulos 7 ao 14.
Em 720 a.C., algumas cidades-estados da Síria e Palestina rebelaram-se, mas foram contidas de imediato. Gaza tentou revoltar-se com a ajuda de Sibu, do Egito. Na batalha que se seguiu, as forças assírias fizeram os egípcios recuar para dentro de suas fronteiras, deixando Judá praticamente ilhado. Acaz morreu em 715 e foi sucedido por Ezequias. Em 713-711 a.C. ocorreu um levante anti-assírio em Asdode, de que participaram Edom, Moabe e Judá. Sargão da Assíria enviou seu vice a Asdode (Is 20), e Asdode e Gate tornaram-se província assíria. Judá estava-se tornando cada vez mais vulnerável.
Sargão morreu em 705, iniciando de imediato uma série de 110 revoltas contra a Assíria, inclusive a tentativa de Ezequias (2Rs 18:04-08), sem dúvida incentivada pelo Egito (Is 30). Meradoque-Baladã liderou um levante na Babilônia e bem provavelmente enviou emissários a Ezequias para estabelecer os alicerces de uma revolta ou ataque duplo (2Rs 20 e Is 39). Senaqueribe da Assíria estava ocupado sufocando revoltas e não pode concentrar-se em Judá até 701 a.C. Nessa campanha ele esmagou Sidom e fez Asdode, Amom, Moabe e Edom pagar tributos. Ele também subjugou Asquelom e Ecrom, além de vencer as forças egípcias comandadas por Taraka em Elteque. Laquis foi cercada, Ezequias foi “preso como um pássaro na gaiola” e forçado a pagar tributo a Senaqueribe (2Rs 18:13-16). Mais terras suas foram tomadas pelo menos temporariamente, e dadas a reis filisteus. A história dessa época é de tal maneira interligada à profecia de Isaías que não se pode compreender esta sem um conhecimento dos eventos.


Por que Cristo teve que sofrer a Ira e a cólera de Deus à luz de Isaías 53?

       ·         A história da humanidade apresentada pelas Escrituras é primordialmente a história sua, num estado de pecado e rebeldia contra Deus.

       ·         Antes que fôssemos remidos por Cristo, não só cometíamos atos pecaminosos e tínhamos atitudes pecaminosas, mas também éramos pecadores por natureza. Paulo diz em Rm 5:08: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo ainda pecadores”.

       ·         Paulo explica os feitos dos pecados dizendo: Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram (Rm 5:12)

         ·         Não é certo dizer que algumas partes de nós são pecaminosas e outras puras. Antes, cada parte de nosso ser está maculada pelo pecado. Paulo diz em Rm 7:18- 19: Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.

        ·         Aqueles que não aceitaram a Cristo, que dão suas ofertas a orfanatos, hospitais, asilos, através de seus esforços acham que estão agradando a Deus e serão justificados, estão enganados. Em Rm 8:08 Paulo diz: “Portanto, os que estão na carne não podem agradar à Deus”.




O efeito das pisaduras de Cristo à luz de Isaías 53

         ·         Na antiga aliança, quando alguém queria receber o perdão pelos seus pecados, a pessoa ia ao templo e oferecia uma sacrifício pelos seus pecados. O sacerdote imolava um cordeiro e assim o animal era morto em seu lugar.

          ·         Isaías descreve Jesus - Messias como “Servo”

       ·         Está escrito em João 3:16 – “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus fez com que sua justiça encontrasse um meio pelo qual todos nossos pecados fossem apagados. E é por isso que Paulo diz em Rm 3:23-26:
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.”

         ·         Agostinho no livro um, capítulo quatro das confissões, fala sobre o amor de Deus da seguinte maneira:

Que és, portanto, ó meu Deus? Que és, repito, senão o Senhor Deus? Ó Deus sumo, excelente, poderosíssimo, onipotentíssimo, misericordiosíssimo e justíssimo. Tao oculto e tão presente, formosíssimo e fortíssimo, estável e incompreensível; imutável, mudando todas as coisas; nunca novo e nunca velho; renovador de todas as coisas, conduzindo à ruína os soberbos sem que eles o saibam; sempre agindo e sempre repouso; sempre sustentando, enchendo e protegendo; sempre criando, nutrindo e aperfeiçoando, sempre buscando, ainda que nada te falte. Amas sem paixão; tens zelos, e estás tranqüilo; te arrependes, e não tens dor; te iras, e continuas calmo; mudas de obra, mas não de resolução; recebes o que encontras, e nunca perdeste nada; não és avaro, e exiges lucro.

          ·         As marcas de Cristo nos diz muito à respeito de quem ele é, pois, elas demonstram o amor incondicional de Deus por todos aqueles que um dia, através da fé, aceitaram a Cristo como seu único e suficiente salvador.

          ·         Como ovelha muda levada ao matadouro ele pagou nosso pegado, tornando-nos mais uma vez conhecidos como filhos eleitos.


          ·         Hoje por mais difícil que seja a caminhada, temos dentro de nós um senso de divindade (sensus divinitatis). O pecado não tirou isso de cada um, pois, nas palavras de Agostinho: “Fizeste-nos Senhor para ti, e nosso coração inquieto está, enquanto não descansar em ti”.

Um comentário:

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