O Credo Apostólico, ou Symbolum Apostolicum,
é, quanto à sua forma, não uma produção dos apóstolos, como foi antigamente
crido, mas um admirável resumo popular do ensino apostólico, e em completa
harmonia com o espírito e mesmo a letra do Novo Testamento.
I. Caráter e Valor
Como a oração do Senhor é a Oração das orações, o
Decálogo a Lei das leis, assim o Credo Apostólico é o Credo dos credos. Ele
contém todos os artigos fundamentais da fé cristã necessários para a salvação,
na forma de fatos, em linguagem escriturística simples, e na mais natural ordem
- ordem da revelação - de Deus e da criação até a ressurreição e vida eterna. É
trinitária, e dividida em três artigos principais, expressando fé - em Deus
Pai, o Criador dos céus e da terra, em seu único Filho, nosso Senhor e
Salvador, e no Espírito Santo (in Deum Patrem, in Jesum Christum, in
Spiritum Sanctum); sendo a principal ênfase feita no segundo artigo, o
nascimento sobrenatural, morte, e ressurreição de Cristo. Então, mudando a
linguagem (credo em para credo com o simples acusativo), o Credo professa
acreditar na santa Igreja Católica, a comunhão dos santos, remissão dos
pecados, ressurreição do corpo, e a vida eterna.1 É
de longe o melhor resumo popular da fé cristã jamais feita em tão pouco espaço.
Ele ainda supera todos os posteriores símbolos para propósitos catequéticos e
litúrgicos, especialmente como uma profissão de candidatos para o batismo e
membresia da igreja. Não é um enunciado lógico de doutrinas abstratas, mas uma
profissão de fatos vívidos e verdades salvadoras. É um poema litúrgico e um ato
de adoração. Como a Oração do Senhor, ele não perde nada de seu charme e efeito
pelo uso freqüente, embora, por vã e impensada repetição, ele pode ser feito um
martírio e uma forma vazia de palavras. Ele é inteligível e edificante para uma
criança, e fresco e rico para o mais profundo estudioso cristão, o qual,
avançando em idade, se deleita em voltar às fundações primitivas e os primeiros
princípios. Ele tem a fragrância da antiguidade e o inestimável peso do
consenso universal. É um laço de ligação entre todas as idades e divisões da
cristandade. Ele nunca poderá ser substituído no uso popular na igreja e escola2.
Ao mesmo tempo, deve ser admitido que a grande
simplicidade e brevidade deste Credo, que tão admiravelmente o adapta para
todas classes de cristãos e adoração pública, o faz insuficiente como um
regulador de doutrina pública para um estágio mais avançado de conhecimento
teológico. Como ele é confinado aos artigos fundamentais, e expressa eles em
termos escriturísticos simples, ele admite uma indefinida expansão pela mente
científica da igreja. Assim, o Credo Niceno dá mais clara e mais forte
expressão da doutrina da divindade de Cristo contra os arianos, o credo
Atanasiano para toda doutrina da Trindade e personalidade de Cristo contra as
várias heresias da era pós-nicênica. Os credos reformados são mais explícitos
na autoridade e inspiração das Escrituras e as doutrinas do pecado e graça, as
quais são ou passadas por ou meramente implícitas no Credo Apostólico.
II. Quanto às origens
Quanto às origens do Credo Apostólico, sem dúvida
ele cresceu gradualmente da confissão de Pedro, Mt 16:16, que forneceu seu
núcleo (o artigo sobre Jesus Cristo), e da fórmula batismal, que determinou a
ordem trinitária e disposição. Ele não pode ser traçado a um autor individual.
É um produto da Igreja Católica Ocidental (como o Credo Niceno é da Igreja
Oriental) nos primeiros quatro séculos. Não é de inspiração primária,
apostólica, mas de secundária, eclesiástica. Não é uma palavra de Deus aos
homens, mas a palavra de homens a Deus, em resposta à sua revelação. Ele foi
originalmente e essencialmente uma confissão batismal, crescendo da vida
interior e necessidades práticas do Cristianismo primitivo.3 Ele
foi explicado aos catecúmenos no último estágio de sua preparação, professo por
eles no batismo, frequentemente repetido, com a Oração do Senhor, para devoção
privada, e mais tarde introduzida no serviço público4.
Ele foi chamado pelos pais antenicenos 'a regra de fé', 'a regra da verdade',
'a tradição apostólica', 'a pregação apostólica', mais tarde 'o símbolo de fé'5.
Mas inicialmente este Credo batismal não foi precisamente o mesmo. Ele assumiu
formas e modelos diferentes em diferentes congregações6.
Algumas eram mais longas, algumas mais curtas, algumas declarativas, algumas
interrogativas na forma de perguntas e respostas7.
Cada uma das grandes igrejas adaptou o núcleo da fé apostólica para suas
circunstâncias e desejos peculiares; mas elas todas concordavam nos artigos
essenciais de fé, na forma geral de disposição na base da fórmula batismal, e
na proeminência dada para a morte de Cristo e ressurreição. Nós temos uma
ilustração na prática moderna das Igrejas Batistas Independentes ou
Congregacionais na América, onde a mesma liberdade de formular credos
congregacionais particulares ('pactos', como eles são chamados, ou formas de
profissão e compromisso, quando membros são recebidos na comunhão completa) é
exercitada em uma extensão maior que nas épocas antigas.
Os primeiros registros que nós temos destes
primitivos credos são meramente fragmentários. Os pais antenicenos não nos dão
a exata e completa fórmula, mas somente alguns artigos com descrições, defesas,
explicações e aplicações. Os credos eram memorizados, mas não escritos8.
Este fato é explicado pela 'Disciplina Secreta' da igreja antenicena. Pelo medo
de profanação e interpretação errada por descrentes (não, como alguns supõe, em
imitação dos antigos Mistérios dos gentios), a celebração dos sacramentos e do
credo batismal, como parte do ato batismal, era mantido secreto entre os
membros comungados até que a Igreja triunfou no Império Romano9.
O primeiro escritor no Oeste que nos deu o texto do
credo latino, com um comentário, é Rufino, perto do fim do quarto século.
As formas mais completas ou mais populares do credo
batismal em uso naquele tempo no Oeste eram aquelas das igrejas de Roma,
Aquiléia, Milão, Ravena, Cartago e Hipona. No entanto elas diferem pouco10.
Entre estes, de novo, a fórmula romana gradualmente ganhou aceitação geral no
Oeste por sua excelência intrínseca, e por causa da posição de comando da
Igreja de Roma. Nós conhecemos o texto latino de Rufino (390), e o grego de
Marcellus de Ancyra (336-341). O texto grego é usualmente observado como uma
tradução, mas é provavelmente mais antigo que o latino, e poderia ser datado do
segundo século, quando a linguagem grega prevalecia na congregação romana11.
Este credo romano foi gradualmente crescendo por
várias cláusulas de formas mais antigas ou contemporâneas, a saber, o artigo
'desceu ao Hades' (pego do credo de Aquiléia), o predicado católico ou geral,
no artigo da Igreja (emprestado dos credos orientais), a comunhão dos santos
(de fontes Gálicas), e a conclusão 'vida eterna' (provavelmente dos símbolos
das igrejas de Ravena e Antioquia)12.
Estas cláusulas adicionais foram sem dúvida parte da fé geral, pois eram
ensinadas nas Escrituras, mas eles foram primeiramente expressos nos credos
locais, e passou algum tempo antes que eles achassem um lugar na fórmula
autorizada.
Se nós considerarmos, então, o presente texto do
Credo Apostólico como um completo todo, nós dificilmente poderemos traçá-lo
além do sexto, certamente não além do fim do quinto século, e seu triunfo sobre
todas as outras formas na Igreja Latina não foi completa até o oitavo século,
ou cerca do tempo que os bispos de Roma de forma enérgica esforçaram-se para
conformar as liturgias das igrejas ocidentais à ordem romana13.
Mas se nós olharmos para os vários artigos do Credo separadamente, eles são
todos de origem nicena ou antenicena, enquanto que seu núcleo volta aos tempos
apostólicos. Todos os fatos e doutrinas que ele contém, estão em inteira
concordância com o Novo Testamento. E isto é verdade mesmo naqueles artigos que
tem sido mais atacados em tempos recentes, como a concepção sobrenatural de
nosso Senhor (comparar Mateus 1:18; Lucas 1:35), a descida ao Hades (comparar
Lucas 23:43; Atos 2:31; 1 Pedro 3:19; 1 Pedro 4:6), e a ressurreição do corpo
(1 Coríntios 15:20, e outros lugares)14.
A oposição racionalística ao Credo Apostólico e seu
uso nas igrejas é então um ataque indireto ao próprio Novo Testamento. Mas ele
vai sem dúvida sobreviver estes ataques, e dividir a vitória da Bíblia sobre
todas as formas de descrença15.
III. O Credo
Eu adicionei uma tabela, com notas críticas, para
mostrar a diferença entre o credo romano original, como foi dado por Rufino em
Latim (cerca de 390 D.C.), e por Marcellus em Grego (336-341 D.C), e a forma
recebida do Credo Apostólico, que chegou ao uso geral no sétimo ou oitavo
século. As adições estão entre colchetes.
A forma Romana Antiga
1. Eu creio em Deus Pai Todo-Poderoso16
2. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso
Senhor;
3. Que nasceu pelo Espírito Santo da Virgem
Maria18;
4. Foi crucificado sob Pôncio Pilatos e foi
sepultado;
5. Ao terceiro dia levantou-se dos mortos;
6. Ascendeu aos céus; e sentou à direita do
Pai;
7.De onde virá para julgar os vivos e os
mortos.
8. E no Espírito Santo;
9. Na Santa Igreja;
10. No perdão dos pecados;
11. Na ressurreição do corpo (carne)26.
Forma recebida
1. Eu creio em Deus Pai Todo-Poderoso
[Criador dos céus e da terra]17.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso
Senhor;
3. Que foi [concebido] pelo Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria19;
4. [Padeceu]20 sob
Pôncio Pilatos, foi crucificado, [morto] e sepultado
[Desceu ao Inferno (Hades)];21
5. Ao terceiro dia levantou-se dos mortos;
6. Ascendeu aos céus; e sentou-se à mão
direita de [Deus] Pai [Todo-Poderoso];22
7. De onde virá para julgar os vivos e os
mortos.
8. [Eu creio]23 no
Espírito Santo;
9. Na Santa Igreja [Católica];24
[Na comunhão dos santos];25
10. No perdão dos pecados;
11. Na ressurreição do corpo (carne);
12. [E na vida eterna]27.
Nota sobre a lenda
da origem apostólica do Credo
Até a metade do século dezessete era corrente crença da cristandade
romana católica e protestante que o Credo Apostólico foi 'membratim
articulatimque' composto pelos apóstolos em Jerusalém no dia de
Pentecoste, ou antes de sua separação, para assegurar unidade de ensino, cada
um contribuindo com um artigo (portanto a de certa forma arbitrária divisão em
doze artigos)28. Pedro, sob inspiração do Espírito
Santo, começou: 'Eu creio em Deus Pai Todo-Poderoso;' André (de acordo com
outros, João) continuou: 'E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;'
Tiago o mais velho prosseguiu: 'Que foi concebido pelo Espírito Santo;' então
continou João (ou André): 'Sofreu sob Pôncio Pilatos;' Filipe: 'Desceu ao
Hades;' Tomé: 'No terceiro dia levantou-se dos mortos ;' e assim continua até
Matias completar o trabalho com as palavras 'vida eterna. Amén.'
O primeiro traço desta lenda, apesar de sem a distribuição aludida a
ela, nós encontramos no fim do quarto século, no Expositio Symboli de
Rufinus de Aquiléia. Ele menciona uma antiga tradição com respeito à composição
apostólica do Credo ('tradunt majores nostri'), e falsamente deriva desta suposta
autoria conjunta o nome symbolon (de συμβάλλειν, no sentido de
contribuir); confundindo σύμβολον, sinal, com συμβολή, contribuição ('Symbolum Graece et
indicium dici potest et collatio, hoc est, quod plures in unum conferunt').
A mesma visão é expressa, com várias modificações, por Ambrósio de Milão (d.
397), em seu Explanatio Symboli
ad initiandos, onde ele diz: 'Apostoli sancti convenientes fecerunt symbolum breviter;'
por João Cassiano (cerca de 424), De incarnat. Dom.
VI. 3; Leão M. Ep. 27 ad
Pulcheriam; Venantius Fortunatus, Expos. brevis
Symboli Ap.; Isidorus de Sevilha (d. 636). A distribuição dos doze
artigos entre os apóstolos é de datação tardia, e não há unanimidade a este
respeito. Veja esta lendária forma no pseudo-Agostinho Sermones de Symbolo, em Hahn, l.c.p. 24, e outra de Sacramentarium Gallicanum do
sétimo século, em Heurtley, p. 67.
O Catecismo romano dá sanção eclesiástica, até onde a Igreja Romana está
interessada, à ficção de uma autoria apostólica direta29. Meyers, l.c., defende isto
largamente, e Abbé Martigny, em seu 'Dictionnaire des antiquitées Chréstiennes', Paris, 1865
(art. Symbole des apôtres, p.
623), ousadamente afirma, sem uma sombra de prova: 'Fidèlement attaché à la tradition de
l’Église catholique, nous tenons, non-seulement qu’il est l’œuvre des apôtres,
mais encore qu’il fut composé par eux, alors que réunis à Jérusalem, ils
allaient se disperser dans l’univers entier; et qu’ils volurent, avant de
séparer, fixer une règle de foi vraiment uniforme et catholique, destinée à
être livrée, partout la même, aux catéchumènes.'
Até
mesmo entre Protestantes a velha tradição tem achado ocasionalmente advogados,
como Lessing (1778), Delbrück (1826), Rudelbach (1844), e especialmente
Grundtvig (d. 1872). O último citado, um bem hábil mas excêntrico bispo da alta
igreja luterana da Dinamarca, traça o Credo, como a Oração do Senhor, ao
próprio Cristo, no período entre a Ascenção e o Pentecoste. O poeta Longfellow
(um Unitariano) faz uso poético da lenda em sua Divina Tragédia (1871).
Por outro lado, a origem apostólica (depois de ter sido chamada em
questão por Laurentius Valla, Erasmo, Calvino30) tem sido tão claramente
desmentida a muito tempo por Vossius, Rivetus, Voëtius, Usher, Bingham,
Pearson, King, Walch e outros estudiosos, que não deverá nunca mais ser
seriamente afirmado de novo.
Os
argumentos contra a autoria apostólica são bem conclusivas:
1.
A intrínseca improbabilidade de tal mecânica composição. Ela não tem
analogia na história dos símbolos; mesmo quando composta por comitês ou
sínodos, eles são produção principalmente de uma mente. O Credo Apostólico não
é uma peça de mosaico, mas uma unidade orgânica, um instintivo trabalho de arte
no mesmo sentido que Gloria in
Excelsis, o Te Deum e
as clássicas orações e hinos da Igreja.
2.
O silêncio das Escrituras. Alguns advogados, de fato, tentam achar
alusões ao Credo na 'analogia' ou 'proposição de fé' de Paulo, Romanos 12:7; 'o
bom depósito', 2 Timóteo 1:14; 'os primeiros princípios dos oráculos de Deus',
Hebreus 5:12; 'a fé uma vez dada aos santos', Judas 1:3; e 'a doutrina', 2 João
1:10; mas estas passagens podem ser facilmente explicadas sem tais suposições.
3.
O silêncio dos pais apostólicos e todos os pais e sínodos ante-nicenos e
nicenos. Mesmo o concílio ecumênico de Nicéia não conhece nada sobre um símbolo
de composição estritamente apostólica, e não se atreveria a substituí-lo por
outro.
4.
A variedade em formas de várias regras de fé nas igrejas ante-nicenas, e
do próprio Símbolo Apostólico até o oitavo século. Este fato é atestado mesmo
por Rufino, que menciona os pontos nos quais o Credo de Aquiléia diferia do de
Roma. 'Tais variações na forma do Credo proibiam a suposição de qualquer
sistema fixo de palavras, reconhecido e recebido como a composição dos
apóstolos; pois ninguém, certamente, sentiria-se livre para alterar nenhum
esquema tão normal de fé'31.
5.
O fato que o Credo Apostólico nunca teve nenhum costume geral no Leste,
onde o Credo Niceno ocupou seu lugar, com um quase igual clamor de
apostolicidade tão quanto o conteúdo é interessado.
Notas
1. Esta mudança foi observada já por
Rufino (l.c $36), que diz: 'Non dicit "InSanctam Ecclesiam" , nec "Inremissionem peccatorum"
, nec "Incarnis resurrectionem". Si enim addidisset "in"
præpositionem, una eademque vis fuisset cum superioribus... Hac præpositionis
syllaba Creator a creaturis secernitur, et divina separantur ab humanis.'
O catecismo romano (P. 1. 100. 10, qu. 19) também destaca esta distinção, 'Nunc autem, mutata
dicendi forma, "sanctam" , et non "in sanctam" ecclesiam
credere profitemur'.
2. Agostinho chama o Símbolo Apostólico de 'regula fidei brevis et grandis; brevis
numero verborum, grandis pondere sententiarum'. Lutero diz: 'A verdade cristã não poderia ser
possivelmente colocada em uma definição tão curta e tão clara'. Calvino (Inst.,
Lib II.100.16, $18), enquanto duvida de sua composição estritamente apostólica,
ainda o respeita como um admirável e verdadeiro sumário da fé Cristã, e segue
sua ordem em suas Institutas, dizendo: 'Id extra controversiam positum habemus, totam in eo [Symbolo Ap. ] fidei
nostræ historiam succincte distinctoque ordine recenseri, nihil autem
contineri, quod solidis Scripturæ testimoniis non sit consignatum'.
J. T. Müller (Lutheran, Die Symb. Bücher der Evang. Luth. K., p. xvi.): 'Ele
retém o duplo significado de ser o laço de união da Igreja Cristã universal, e
a semente fa qual todos os outros credos surgiram'. Dr. Semisch (Evang. United,
successor de Dr. Neander em Berlim) conclui seu recente ensaio no Credo (p. 28)
com as palavras: 'É em sua primitiva forma o mais genuíno cristianismo da boca
do próprio Cristo (das ächteste Christenthum aus dem Munde Christi selbst ).'
Dr. Nevin (Germ. Reformed, Mercersb. Rev. 1849, p. 204): 'O Credo é a
substância do Cristianismo na forma de fé... a direta expressão imediata da
própria fé'. Dr. Shedd (Presbyterian, Hist. Christ. Doctr., II. 433): 'O Credo
Apostólico é a primeira tentativa da mente cristã de sistematizar os
ensinamentos das Escrituras, e é, consequentemente, a não inspirada fundação
sobre a qual toda a pós-estrutura da literatura simbólica se apoia. Todo
desenvolvimento de credos procede deste princípio'. Bispo Browne (Episcopalian,
Exp . 39 Art ., p. 222): 'Apesar deste credo não ter sido redigido pelos
próprios apóstolos, ele bem deve ser chamado de Apostólico, por tanto conter as
doutrinas ensinadas pelos apóstolos, e por ser em substância o mesmo que foi
usado na Igreja do tempo dos próprios apóstolos.' É o único credo usado no
serviço batismal das igrejas Latinas, Anglicanas, Luteranas, e as Reformadas
continentais. Nas igrejas Protestantes Episcopais e Luteranas o Credo
Apostólico é uma parte do serviço regular dominical, e é geralmente recitado
entre as lições das Escrituras e orações, expressando consentimento com o
primeiro, e preparando a mente para o último.
3. Tertuliano, De corona militum . 100. 3: 'Dehinc ter mergitamur, amplius aliquid
respondentes , quam Dominus in Evangelio determinavit'. O amplius respondentes refere-se
ao Credo, não como algo diferente do Evangelho, mas um sumário do Evangelho.
Comp. De bapt., 100.6, onde
Tertuliano diz que no Credo batismal a Igreja era mencionada depois de
confessar o Pai, o Filho e o Espítiro.
4. Agostinho (Op., ed. Bened., VI. Serm., 58): 'Quando surgitis,
quando vos ad somnum collocatis, reddite Symbolum vestrum; reddite Domino... Ne
dicatis, Dixi heri, dixi hodie, quotidie dico, teneo illud bene. Commemora
fidem tuam: inspice te. Sit tanquam speculum tibi Symbolum tuum. Ibi te vide si
credis omnia quæ te credere confiteris, et gaude quotidie in fide tua'.
5. Κανὼν τῆς πίστεως, κ. τῆς ἀληθείας, παράδοσις ἀποστολική, τό ἀρχαῖον
τῆς ἐκκλησίας, σύστημα, regula fidei, reg.
veritatis, traditio apostolica, prædicatio ap., fides catholica , etc. Algumas vezes estes termos são
usados em um sentido mais amplo, e envolve todo curso de instrução catequética.
6. Veja o antigo regulæ fidei mencionado por Ireneu: Contra hær.,
lib. 1. 100. 10, § 1; III. 100. 4, § 1, 2; IV. 100. 33, § 7; Tertuliano: De velandis virginibus ,
100. 1; Adv. Praxeam , 100. 2; De præscript. hæret., 100. 13; Novaciano: De trinitate s. de regula fidei (Bibl. P. P. , ed. Galland. III. 287);
Cipriano: Ep. ad Magnum,
e Ep. ad Januarium, etc.;
Orígenes: De principiis,
1. præf. § 4–10; Const. Apost. VI. 11 e 14. Eles são dados no Vol.
II. pp. 11–40; também por Bingham, Walch, Hahn, e Heurtley. Eu seleciono, como
uma amostra, a descrição detalhada de Tertuliano, que manteve contra os
heréticos muito fortemente a unidade da fé tradicional, mas, por outro lado,
também contra a igreja de Roma (como um Montanista), a liberdade de disciplina
e progresso na vida cristã. De velandis
virginibus, 100. 1: 'Regula quidem fidei una omnino est, sola immobolis et irreformabilis,
credendi scilicet in unicum Deum omnipotentem, mundi conditorem, et Filium ejus
Jesum Christum, natum ex virgine Maria, crucifixum sub Pontio Pilato, tertia
die resuscitatum a mortuis, receptum in cælis, sedentem nunc ad dexteram
Patris, venturum judicare vivos et mortuos, per carnisetiam resurrectionem. Hac
lege fidei manente cætera jam disciplinæ et conversationis admittunt novitatem
correctionis, operante scilicet et proficiente usque in finem gratia Dei'.
Em seu tratado contra Práxeas (cap. 2) ele também menciona, como objeto de
regra de fé, 'Spiritum
Sanctum, paracletum, sanctificatorem fidei eorum qui credunt in Patrem et
Filium et Spiritum Sanctum'. Nós até mesmo deveríamos avançar até a
metade e o começo do segundo século. O primeiro traço de alguns editoriais do
Credo podem ser encontrados em Inácio, Epistola ad
Tralianos, 100. 9 (ed. Hefele, p. 192), onde ele diz de Cristo que
ele era verdadeiramente nascido 'da Virgem Maria' (τοῦ ἐκ Μαρίας, ὃς ἀληθῶς
ἐγεννήθη), 'sofreu sob Pôncio Pilatos' (ἀληθῶς ἐδιώχθη ἐπί Ποντίου
Πιλάτου),'foi crucificado e morto' (ἀληθῶς ἐσταυρώθη καὶ ἀπέθανεν,) e 'se
levantou dos mortos' (ὃς καὶ ἀληθῶς ἠγέρθη ἀπὸ νεκρῶν, ἐγείραντος αὐτὸν τοῦ
πατρὸς, αὐτοῦ.) Os mesmos artigos, com poucos outros, podem ser traçados em
Justinho Mártir, Apol. 1. 100. 10, 13, 21, 42, 46, 50.
7. Geralmente distribuído em três tópicos: 1. Credis in Deum Patrem omnipotentem, etc.? Resp. Credo. 2. Credis et in Jesum
Christum, etc.? Resp. Credo.
3. Credis et in Spiritum Sanctum,
etc.? Resp. Credo.
Veja os credos interrogativos em Martene, De antiquis
ecclesiæ ritibus, 1. 1. 100. 1, e em Heurtley, l.c. pp. 103–116.
8. Jerônimo, Ep. 61, ad Pammach.: 'Symbolum fidei et spei nostræ, quod ab apostolis traditum, non scribitur
in charta et atramento, sed in tabulis cordis carnalibus'. Agostinho,
Serm. ccxii, 2: 'Audiendo
symbolum discitur, nec in tabulis vel in aliqua materia, sed in corde scribitur'.
9. Sobre a Disciplina arcani compare com minha Church History, 1. 384 sq., e Semisch, On the Ap. Creed, p. 17, que mantém, com outros, que o Credo
Apostólico existiu em completo como parte da Secreta Disciplina muito antes de
ser escrita.
10. Veja estes Credos Nicenos e pós-Nicenos em Hahn, l.c.pp.3sqq., e em
Heurtley, l.c.43sqq. Agostinho (e pseudo-Agostinho) dá oito exposições do
Símbolo, e menciona, além disto, simples artigos em dezoito passagens de seu
trabalho. Veja Caspari, l.c.II.264sq. Ele segue na forma principal (Ambrosiana)
da igreja de Milão, que concorda substancialmente com a Romana. Duas vezes ele
pega o Símbolo Norte-africano de Cartago para uma base, o qual tem adições no
primeiro artigo, e coloca o artigo da Igreja no fechamento (vitam æternam per
sanctam ecclesiam). Nós temos também, da idade Nicena e pós-Nicena,
vários comentários do Credo por Cirílo de Jerusalém, Rufino, Ambrósio e
Agostinho. Eles não dão os vários artigos continuamente, mas é fácil colecionar
e reconstruir eles a partir dos comentários em que eles são expostos. Cirílo
expõe o Credo Oriental, os outros o Ocidental. Rufinus pega o da Igreja de
Aquiléia, onde ele era presbítero, como base, mas anota incidentalmente a
discrepância entre este Credo e o da Igreja de Roma, de tal forma que nós
obtemos dele o texto do Credo Romano também. Ele menciona anteriores exposições
do Credo, que nós perdemos (In Symb. $1).
11. Veja Caspari, Vol. III. pp. 28–161.
12. A última cláusula ocorre no texto Grego de Marcellus e no credo
batismal de Antioquia (καὶ εἰς ἁμαρτιῶν ἄφειν καὶεἰς νεκρῶν ἀνάστασιν καὶ εἰς
ζωὴν αἰώνιον). Veja Caspari, Vol. 1. pp. 83 sqq.
13. Heurtley diz (l.c.p.126): 'No curso do sétimo século o Credo parece
ter se aproximado mais e mais perto, e mais e mais geralmente, à se conformar
com a fórmula agora em uso; e antes de seu fechamento, instâncias ocorreram de
credos virtualmente idênticos com esta fórmula. O mais antigo credo, contudo,
que eu encontrei na prática e em todos os respeitos idêntico com ele, o de
Pirminius, não ocorre até o oitavo século; e mesmo até o fim do oitavo, A.D.
785, há um exemplo destacável de credo, então em uso, que mantém muito das
faltas na fórmula dos tempos anteriores, o Credo de Etherius Uxamensis'. As
cópias mais velhas conhecidas de nosso presente textus receptus foram
encontradas em manuscritos de trabalhos os quais não podem ser traçados além do
oitavo ou nono século, a saber, em a 'Psalterium Græcum Gregorii Magni', preservado na Livraria do
Corpus Christi College, Cambridge, e primeiramente publicado por Abp. Usher,
1647 (também por Heurtley, l.c.p. 82), e outro em 'Libellus Pirminii [que morreu em 758] de singulis libris canonicis scarapsus' (=collectus),
publicado por Mabillon (Analecta, Tom. IV. p. 575). O primeiro contém o Credo
em Latim e Grego (ambos, contudo, em letras romanas), dispostos em duas colunas
paralelas; o segundo dá primeiro a lenda do Credo com os doze artigos
atribuídos aos doze apóstolos, e então o Credo Latino como era usado no serviço
batismal. Veja Heurtley, p.71.
14. O mesmo ponto de vista da origem do Credo Apostólico é mantido pelos
últimos escritores do assunto, como Hahn, Heurtley, Caspari, Zöckler, Semisch.
Zöckler diz (l.c.p.18): 'Das Apostolicum ist hinsichtlich seiner jetzigen Form sowohl
nachapostolisch, als selbst nachaugustinisch, aber hinsichtlich seines Inhalts
ist es nicht nur voraugustinisch, sondern ganz und gar apostolisch—in diesen
einfachen Satz lässt die Summe der einschlägigen kritisch patristischen
Forschungsergebnisse sich kurzerhand zusammendrängen. Und die Wahrheit dieses
Satzes, soweit er die Apostolicität des Inhalts behauptet, lässt sich bezüglich
jedes einzelnen Gliedes oder Sätzchens, die am spätesten hinzugekommenen nicht
ausgenommen, mit gleicher Sicherheit erhärten'. Semisch traça os
vários artigos, considerados separadamente, até o terceiro e segundo século, e
a substância até o primeiro. Fr. Spanheim e Calvino fez o mesmo. Calvino diz: 'Neque mihi dubium
est, quin a prima statim ecclesiæ origine, adeoque ab ipso Apostolorum seculo
instar publicæ et omnium calculis receptæ confessionis obtinuerit'
(Inst. lib. II. 100. 16, § 18). O argumento mais elaborado para a origem é dada
por Caspari, que deriva o Credo da Ásia Menor no começo do segundo século
(Vol.III.pp.1-161).
15. A discussão do Credo Apostólico entrou em um estágio de calorosa
discussão depois da morte do Dr. Schaff, 1893. O trabalho de Kattnebusch, o
mais extensivo e exaustivo no assunto, foi seguido por tratamentos das canetas
de Harnack, Cremer, Zahn, Loofs, Kunze e outros na Alemanha, Burn e Badcock,
1930, na Inglaterra e McGiffert nos Estados Unidos. A fórmula batismal Romana
antiga é levada por Harnack e Mirbt para 150 ou mais cedo, e por Kattenbusch e
Zahn para 120 ou mais cedo. A.Seeberg achou as cláusulas nas escrituras do Novo
Testamento e manteve que uma fórmula de credo foi usada nos tempos apostólicos.
McGiffert, que foi seguido por Krüger, propôs a teoria que a fórmula foi uma
resposta para as heresias de Marcião cerca de 160. Badcock se opõe à visão de
Kattenbusch, Karnack, e Burn na origem do Credo Apostólico, baseando-se em
parte no recentemente descoberto estudo de Ireneu, 'O ensino dos Apóstolos'. O
renovado estudo do Credo Apostólico foi seguido por um novo estudo da doutrina
do nascimento virginal de Cristo na visão da omissão da cláusula 'concebido
pelo Espírito Santo' nas formas da Regra de Fé conhecidas por nós e o enunciado
da antiga fórmula batismal romana, 'nascido do Espírito Santo e da Virgem
Maria'. O mais recente estudo no nascimento virginal é de Machen, The Virgin Birth of Christ, N.Y.,1930. - Ed.
16. O Credo de Aquiléia tem, depois de Patrem
omnipotentem, a adição: 'invisibilem et impassibilem', em oposição ao Sabelianismo e
Patripassionismo. Os Credos Orientais inserem um antes de Deus. Marcellus omite
Pai, e lê εἰς θεὸνπαντοκράτορα.
17. 'Creatorem
cœli et terræ' aparece no Credo Apostólico no final do sétimo
século, mas estava presente bem antes das regras de fé ante-Nicenas (Ireneu, Adv. hœr. 1.
100. 10, 1; Tertuliano, De vel. virg. 100. l, 'mundi conditorem'; De prœscr. hæret. 100.
13), no credo Niceno (ποιητὴν οὐρανοῦ καὶ γῆς, κ.τ.λ.), e todos os outros
credos orientais, em oposição às escolas gnósticas, que faziam uma distinção
entre o verdadeiro Deus e o Criador do mundo (o Demiurgo).
18. 'Qui
natus est de Spiritu Sancto ex (ou et ) Maria virgine'.
19. 'Qui
CONCEPTUS est de Spiritu Sancto, natus ex Maria virgine'. A
distinção entre concepção e nascimento primeiro apareceu em Sermones de
Tempore, falsamente atribuído a Agostinho.
20. 'Passus',
talvez do Credo de Aquiléia (παθόντα, que aqui significa a crucificação). Em
algumas formas 'crucifixus',
em outras 'mortuus'
é omitido.
21. Do Credo de Aquiléia: 'Descendit ad inferna', ou como o Credo Atanasiano diz, 'ad inferos',
para os habitantes do mundo dos espíritos. Alguns credos orientais (arianos):
κατέβη εἰς τὸν ᾅδην (também εἰς τὰ καταχθόνια,ou εἰς τὰ κατώτατα). Agostinho
diz (Ep. 99, al. 164, §3) que somente descrentes negam 'fuisse apud
inferos Christum'. Venantius Fortunatus, D.C. 570, que teve Rufino
antes dele, inseriu a cláusula em seu credo. O próprio Rufino, contudo, o
compreendeu errado por fazê-lo significar o mesmo que sepultado (§ 18: 'vis verbi eadem
videtur esse in eo quod sepultus dicitur').
22. As adições 'Dei' e 'omnipotentis', feitas para conformar com o primeiro artigo,
são traçadas até a versão espanhola do Credo como foi dada por Etherius
Uxamensis (bispo de Osma), D.C 785, mas já ocorrido nos antigos credos gálicos.
Veja Heurtley, pp. 60, 67.
23. 'Credo',
em uso comum a partir do tempo de Petrus Chrysologus, d. 450. Mas E, sem
repetição do verbo, é sem dúvida a forma primitiva, como cresceu imediatamente
a partir da fórmula batismal, e dá uma expressão mais clara e mais próxima da
doutrinha da Trindade.
24. 'Catholicam'
(universal), de acordo com o Credo Niceno, e mais antigas formas orientais, foi
recebido no credo latino antes do fim do quarto século (comp. Agostinho: De Fide et Symbolo, 100. 10). O termo católico, como
aplicado à Igreja, ocorre primeiro nas Epístolas de Inácio (Ad Smyrnæos,
cap. 8: ὥσπερ ὅπου ἂν ᾖ Χριστὸς Ἰησοῦς, ἐκεῖ ἡ καθολικὴ ἐκκλησία), no Martyrium Polycarpi (inscrição,
e cap. 8: ἁπάσης τῆς κατὰ τὴν οἰκουμένην καθολικῆς ἐκκλησίας,comp. 100. 19),
onde Cristo é chamado ποιμὴν τῆς κατὰ οἰκουμένην καθολικῆς ἐκκλησίας.
25. O artigo 'Commumionem sanctorum', desconhecido para Agostinho (Enchir. 100. 64, e Serm. 213), aparece
primeiro nos 115o e
118o sermões De
Tempore, falsamente atribuídos a ele. Não foi encontrado em qualquer dos credos
Gregos e antigos credos Latinos. Veja nota de
Pearson On the Creed,
Art. IX. sub 'The
Communion of Saints' (p. 525, ed. Dobson). Heurtley,
p. 146, o traz para o final do oitavo século, desde que ele está faltando no
Credo de Etherius, 785. Os mais antigos comentadores entenderam-no da comunhão
com os santos no céu, mas mais tarde ele assumiu um significado mais amplo: a
comunidade de todos os verdadeiros fiéis, vivos e mortos.
(Rufino, § 43). Deve ser declarado, contudo, que há duas outras formas
do Credo de Aquiléia dados por Walch (xxxiv. and xxxv.) e por Heurtley (pp.
30–32), que diferem do de Rufino, e são mais próximos da forma romana.
27. Algumas formas norte-africanas (das regiões de Cartago e Hipona)
colocam o artigo da Igreja ao final, desta forma: 'vitam eternam per sanctam ecclesiam'.
Outras: carnis
resurrectionem in vitam æternam. O Credo Grego de Marcellus, que
por outro lado concorda com a forma romana antiga, termina com ζωὴν αἰώνιον.
28. A velha forma romana tem somente onze artigos, a menos que o artigo
6 seja dividido em dois; enquanto que o texto recebido tem dezesseis artigos,
se 'Criador dos céus e da terra', 'Ele desceu ao Hades', 'a comunhão dos
santos' e 'a vida eterna' forem contados separadamente.
29. Pars prima,
cap. 1, qu. 2 (Libri
Symbolici Eccl. Cath., ed. Streitwolf and Klener, Tom. 1. p. 111):
'Quæ igitur primum
Christiani homines tenere debent, illa sunt, quæ fidei duces, doctoresque
sancti Apostoli, divino Spiritu afflati, duodecim Symboli articulis
distinxerunt. Nam, cum mandatum a Domino accepissent, ut pro ipso legatione fungentes,
in universum mundum proficiscerentur, atque omni creaturæ Evangelium
prædicarent: Christianæ fidei formulam componendam censuerunt, ut scilicet id
omnes sentirent ac dicerent, neque ulla essent inter eos schismata',
etc. Ibid. qu. 3: 'Hanc autem Christianæ fidei et spei professionem a se compositam
Apostoli Symbolum appellarunt; sive quia ex variis sententiis, quas singuli in
commune contulerunt, conflata est; sive quia ea veluti nota, et tessera quandam
uterentur, qua desertores et subintroductos falsos fratres, qui Evangelium
adulterabant, ab iis, qui veræ Christi militiæ sacramento se obligarent, facile
possent internoscere'.
30. Em seu Catecismo, Calvino diz que a fórmula da fé comum cristã é
chamada symbolum
apostolorum, quod vel ab ore apostolorum excepta fuerit, vel ex eorum scriptis
fideliter collecta.
31. Dr. Nevin (l.c. p. 107), que por outro lado coloca a mais alta
estima no Credo. Veja as tabelas comparativas do crescimento gradual do Credo
no segundo volume de seu trabalho.
Fonte:www.e-cristianismo.com.br/historia-do-cristianismo/documentos-historicos/o-credo