Adventismo
do sétimo dia, sabatismo, Ellen G. White, sono após a morte, aniquilamento dos
ímpios, expiação pelo bode expiatório emissário, Cristo já voltou em 1844
entrou no santuário e completa a expiação, as portas fecharam-se para os não
sabatistas, não segurança da salvação, salvação pela lei e obras, guarda do
sábado sabbath, domingo, carnes carne de porco e outros alimentos,
vegetarianismo
Introdução:
Introdução:
Não podemos pensar na origem dos
"sabatistas" sem recordar os conflitos entre o apóstolo Paulo e os
judaizantes. A luta entre o legalismo e o evangelho da graça de Deus é muito
antiga. Continua em tempos modernos no vigoroso programa dos adventistas do Sétimo
Dia. O sabatismo não é uma seita como, muita gente pensa: "uma denominação
igual às outras, com a única diferença de guardar o Sábado". É uma seita
perigosa que mistura muitas verdades bíblicas com erros tremendos no que se
refere as doutrinas cristãs ou interpretações de profecias.
Origem do
Adventismo:
Duas das Igrejas que estaremos estudando neste
trimestre podem traçar sua origem nos ensinos de Guilherme Miller, embora não
tivesse fundado nenhuma delas. São as Testemunhas de Jeová e os Adventistas do
Sétimo dia.
a) Síntese Histórica:
No princípio do século dezenove houve um
despertamento de interesse pela Segunda vinda de Cristo entre os cristãos.
Guilherme Miller, pastor batista no Estado de Nova Iorque, dedicou-se ao estudo
detalhado das escrituras proféticas. Convenceu-se de que Daniel 8.14 se referia
à vinda de Cristo para "purificar o santuário". Calculando que cada
um dos 2.300 dias representava um ano, tomou como ponto de partida a carta de
regresso de Esdras e seus compatriotas a Jerusalém e 457 a.C., e chegou à
conclusão de que Cristo voltaria à terra em 1843, Isto foi em 1818.
b) O fracasso de Miller:
Por um quarto de século, Miller proclamou a
mensagem para classes especiais a cristãos de diferentes Igrejas. O interesse
dos crentes em relação à mensagem era crescente e o número deles ia de
cinqüenta a cem mil pessoas preparando-se para o fim do mundo. Muito crentes
doaram suas lavouras, e se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março
de l843. Chegou o dia e o evento esperado não aconteceu.. Miller revisou os
seus cálculos, descobriu um erro de um ano. Devia ser no dia 21 de março de
l844. Ao chegar essa data, nada aconteceu. Uma vez mais um novo cálculo indicou
que seria o dia 22 de outubro de mesmo ano. Porém essa previsão também falou.
c) O Arrependimento de Miller:
Guilherme Miller, dando toda a prova de sua
sinceridade e honradez, confessou simplesmente que se havia equivocado em seu
sistema de interpretação bíblica. É preciso certa grandeza de alma, ou graça do
Senhor para reconhecer abertamente seu próprio erro. Miller a teve e não mais
tratou de defender a interpretação que havia proclamado por um quarto de
século. Porém nem todos os seus discípulos estavam dispostos a abandonar a sua
mensagem. Dos muitos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova
Igreja, baseada numa nova interpretação da mensagem professada por Miller.
O
desenvolvimento da seita
O dia depois "da grande desilusão", Hiram
Edson um fervoroso discípulo e amigo pessoal de Miller, teve uma
"revelação". Nela compreendeu que Miller não estava equivocado em
relação a data, mas sim em relação ao local. Disse que Cristo havia entrado no
dia anterior no santuário celestial, não no terreno, para fazer uma obra de
purificação ali. Edson partilhou com outros membros de seu grupo as
"boas-novas". Outros dois grupos se uniram a essa nova revelação: um
dirigido por Joseph Bates que dava ênfase a guarda do Sábado e outro dirigido
por Hellen G. White, que dava ênfase aos dons do Espírito.
a) As revelações de Helen White:
As revelações de Helen White tiveram muito que com
a formação das doutrinas dos adventistas, e seus escritos prolíficos
contribuíram grandemente para a expansão da Igreja. Ela e seu esposo
disseminaram amplamente seus ensinos proféticos e doutrinários por meio de
revistas e livros. Embora a Igreja adventista afirme que a Bíblia é sua
autoridade doutrinária, ainda crê que Deus inspirou Helen White em sua
interpretação das Escrituras e em seus conselhos, conforme se encontram em seus
livros.
b) Obras da Sra White:
Como já dissemos, os livros da Sra. White são
considerados "inspirados" por Deus e no mesmo nível da Bíblia, que
citam apenas para comprovar o que ensinam, buscando versículos ou passagens
isoladas. O livro "o grande conflito" é considerado a obra prima da
Sra. White e recomendam-no largamente. Tal livro já foi editado em mais de 30
línguas com uma vendagem superior a dois milhões de exemplares. Entre outras
obras, as mais importantes são: Vida de Jesus, Patriarcas e Profetas, Veredas
de Cristo, O desejado de Todas as Nações.
c) Os nomes da Seita:
Os adventistas do sétimo dia já usaram através dos
tempos os seguintes títulos: Igreja Cristã Adventista (1855); Adventistas do
Sétimo dia (1860); União da Vida e Advento (1864);Igreja de Deus Adventista
(1866); Igrejas de Deus Jesus Cristo Adventistas (1921); Igreja Adventista
Reformada; Igreja Adventista da Promessa; Igreja Adventista do sétimo dia (
Atual). Existem outros grupos como Igreja Adventista da Promessa, Igreja
Adventista do pacto, etc, porém o mais importante é a Igreja Adventista do
Sétimo dia, conhecida como Sabatista ou Sabatismo.
As
Doutrinas do Adventismo
Os sabatistas misturam algumas verdades com seus
abundantes erros, daí poder enganar aos que com sinceridade se lançam em busca
da verdade. Normalmente, citam a Bíblia, porém sem o cuidado de examinar o
contexto. Embora muitas de suas doutrinas sejam ortodoxas, existem outras que
desviam o crente do caminho real. Convém que os membros das Igrejas evangélicas
conheçam essas doutrinas e saibam como refutá-las, tendo em vista que eles
também se dedicam ao proselitismo entre as Igrejas Evangélicas. Veja Mt 23.15
a) A expiação incompleta:
Os adventistas ensinam que Jesus entrou no
santuário celestial no ano de 1844, e agora está cumprindo a obra de expiação.
Esta doutrina a expiação incompleta e contínua é uma tergiversação das
Escrituras num esforço para justificar as previsões errôneas de Miller. Não
duvidamos da sinceridade dos que creram haver achado uma solução para o
problema nessa "revelação" de Edson, porém ela não concorda com as
Escrituras. A Bíblia ensina que Jesus penetrou no santuário celestial ao
ascender ao céu e não no ano de l844. (Hb 6.19,20;8.1,2; 9.11,12, 23-26;
10.1-14).
b) Nossos pecados lançados sobre
Satanás?
Os adventistas ensinam que o bode emissário (ou
bode para azazel) de Levíticos 16.22,26 simboliza Satanás. Todas as nossas
iniqüidades serão carregadas pelo diabo. Segundo eles durante o milênio,
Satanás, levará sobre si a culpa dos pecados que fez o povo de Deus cometer, e
será confinado e esta terra desolada e sem habitantes. Parece fantástico que
alguém que se diz evangélico aceite doutrina tão contrária ao evangelho. Será
que não se dão conta das implicações de tal ensino? Isto faria o diabo nosso
co-salvador com Cristo, a expiação de nossos pecados seria realizada em parte
por Cristo e em parte por Satanás. O simbolismo real desta passagem mostra
Cristo levando sobre si os nossos pecados. Veja Jo 1.29; Is 53.6; Hb 10.18; J0
19.30; 2 Co 5.21; Rm 8.32.
c) O Sono da Alma:
Os adventistas ensinam que as almas dos justos
dormem até a ressurreição e o juízo final. Este "sono da alma" é um
estado de silêncio, inatividade e inteira inconsciência" . Baseiam esta
crença principalmente em Eclesiastes 9.5, que diz: "Os mortos não sabem
coisa nenhuma". O contexto demonstra que o autor deste versículo está
falando sobre a relação dos mortos com a vida terrena e não sobre o estado da
alma depois da morte. Leia os versículos 4 a 10 desse capítulo. Provas bíblicas
da consciência da alma depois da morte acham-se nas palavras de Paulo quando
diz que ao deixar o corpo estaria com o Senhor, cf. Fp 1.23,24 2 Co 5.1-8).
Veja também Lc16.19-31; Lc 23.43. No monte da transfiguração, Moisés não estava
"silencioso, inativo e totalmente inconsciente" enquanto falava com
Cristo, cf. Mt 17.1-6. Veja ainda Ap 6.9-11. Etc.
Outras
crenças errôneas
Normalmente, as crenças de uma seita ou religião
baseiam-se em motivos muito fortes relacionados a experiências de seus
fundadores, ou livros escritos e interpretados por eles. Nesse caso, os
escritos dos fundadores tornam-se regra de fé e prática. No adventismo, como em
outras seitas, temos verificado que os escritos de seus fundadores continuam
sendo seus sustentáculos doutrinários, independentes da Bíblia.
a) A aniquilação de Satanás e dos
maus:
Os adventistas ensinam que Satanás seus demônios, e
todos os maus serão aniquilados, completamente destruídos. A Senhora White diz
que a teoria do castigo eterno é "uma das doutrinas falsas que constituem
o vinho das abominações da Babilônia". Jesus Cristo usou a mesma palavra
para referir-se à duração das bênçãos dos salvos e os tormentos dos perdidos em
Mt 25.46: Eterno. Além disso, ele não disse aniquilação eterna, mas castigo
eterno. Veja Também Mc 9.43,44. Em Ap 14.10,11, vemos que os adoradores do
Anticristo serão atormentados "e o fumo de seu tormento sobe pelos séculos
dos séculos". Isto não parece com aniquilação. Confira ainda: Ap 19.20;
20.2,7,10,15 etc.
b) A observância obrigatória do
Sábado:
Os adventistas ensinam que os cristãos devem
observar o Sábado como o dia de repouso, e não o Domingo. Crêem que os que
guardam o Domingo aceitarão a "marca da besta". A senhora White
ensina que a observância do Sábado é o selo de Deus. O selo do Anticristo será
o oposto a isto, ou seja, a observância do Domingo. Vemos, pois, que o Sábado é
uma parte do pacto especial feito entre Deus e Israel (Ez 20.10-13). O próprio
Moisés explicou que era uma memorial de sua libertação da terra do Egito. Ao
repousar de seu trabalho semanal, deviam recordar como Deus lhes havia dado o
repouso da dura servidão do Egito ( Dt 5.12-15).
c) O Sábado foi abolido:
A palavra profética previa a chegada do Novo
Concerto (Jr 31.31-33) e o fim do Sábado (Os 2.11), que se cumpriu em Jesus(Cl
2.14-17). Por essa razão, o Sábado não aparece nos quatro preceitos de Atos
15.20,29. O texto de Colossenses 2.16,17 deita por terra todas as teses dos
adventistas. Paulo parece que está escrevendo aos adventistas quando escreve
aos Gálatas e trata de livrá-los dos enganos dos judaizantes que queriam
fazê-los guardar a lei. O livro inteiro ressalta que a salvação não é pelas
obras da lei, mas pela fé em Cristo. Faz menção da observância de certos dias
como uma parte da escravidão da lei (Gl 4.3-11)./ Cristo é o fim da lei ( Rm
6.14; 10.4).
Conclusão:
O discutir com os adventistas não dá nenhum bom
resultado. Estão bastante preparados para discutir e convidam a discussão.
Recorde-se que as discussões somente fazem que a pessoa resolva defender melhor
a sua própria doutrina. É quase certo que o adventista citará Ap 14.12 e 1 Jo
2.4, para provar que devemos guardar o Sábado. Para isto devemos mostrar-lhes
quais são os andamentos de Deus no Novo Testamento. Que ele mesmo leia 1 Jo
3.23; Jo 6.29; Rm 4.5; Gl 2.16; Jo 13.34,35; 5.10 e Rm 13.8-10; Ap 22.14. Procure
fortalecer sua fé na obra perfeita de Cristo e guiá-los a um repouso perfeito
nele, fazendo-os ver que agora a pessoa pode ter a certeza da salvação.
Copiado de http://www.planetaevangelico.com.br/religioes/princadv.htm. Autor anônimo.